Notícia

Telas interativas e tecnologia RFID como ferramentas de aprendizagem para crianças com síndrome de Down

Estudo de pesquisadores espanhóis avaliou as habilidades de crianças com síndrome de Down ao brincar com superfícies interativas multitoque

Pixabay

Fonte

Universidade Politécnica de Madri

Data

quinta-feira, 20 setembro 2018 16:45

Áreas

Pesquisadores da Universidade Politécnica de Madri (UPM) e da Universidade Politécnica de Valência (UPV), na Espanha,  avaliaram as habilidades de crianças entre 5 e 10 anos de idade com síndrome de Down ao brincar com aplicações interativas. E concluíram que, em muitos casos, esses aplicativos não incorporam todas as habilidades que eles podem aplicar no momento de jogar e aprender novos conteúdos. Seu trabalho foi publicado na revista científica Interacting with Computers.

Até hoje, ainda existem preconceitos sobre o que uma criança com síndrome de Down pode fazer com superfícies interativas. As conclusões deste novo estudo mostram que eles são capazes de executar toda a gama de gestos, seja toque, toque duplo, pressão mantida, escala com os dedos, ou outros. No entanto, muitos desses gestos não são incluídos nos aplicativos.

Os pesquisadores explicam que, na maioria dos casos, o processo de ensino para crianças com síndrome de Down é baseado principalmente em cartões. Conforme declaram, “este estudo demonstra que devemos criar aplicativos para superfícies multitoque que façam uso dessa variedade de gestos para ajudar a aprendizagem a ser mais eficaz. Esta tecnologia ajuda as crianças a serem mais motivadas quando se trata de aprender. ”

Recomendações

O estudo também indica que, embora as crianças com síndrome de Down possam fazer toda essa gama de gestos, é necessário fazer certas adaptações relacionadas às habilidades motoras finas. Por essa razão, pesquisadores da UPM e da UPV propõem guias de design para o desenvolvimento de novas aplicações para essas crianças.

“Por exemplo, um exercício de arrastar um item de uma parte para a outra poderia incorporar um recurso de puxá-lo de volta para o ponto de chegada. Ou, no caso de rotações, oferecer-lhes um conteúdo visual que facilite a criança em qual direção é mais eficaz, seja no sentido horário ou no oposto “, explicam os pesquisadores.

Outra recomendação do estudo é que, quando a criança encontrar muitos elementos interativos, que seja oferecido um exemplo do que ela pode fazer. Essas diretrizes serviriam para melhorar a experiência da criança, o que facilitaria o aprendizado.

Acessar o resumo do artigo científico (em inglês).

Acessar a notícia completa na página UPM (em espanhol).

Fonte: Universidade Politécnica de Madri. Imagem: Pixabay.

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