Notícia

Unhas: conheça os problemas mais comuns

Cuidados diários ajudam na prevenção

Pixabay

Fonte

SBCD

Data

sexta-feira, 28 outubro 2016 07:40

Áreas

Dermatologia.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) disponibiliza em seu website informações a respeito dos problemas mais comuns nas unhas. É importante ter atenção aos sintomas e ter conhecimento de ações que ajudam na prevenção.

Unha encravada

A unha encravada (Onicocriptose) ocorre quando uma das pontas da unha, ao crescer, literalmente “penetra” na pele em volta dela. O processo decorre de um aumento na pressão sobre a unha ou suas pregas, causado principalmente pelo ato de apará-las de forma errada ou usar sapatos apertados ou de pontas finas. O encravamento se caracteriza pela inflamação e vermelhidão dos cantos da unhas, que podem até mesmo soltar pus e provocar dores com intensidade variada. Dentre as principais causas da unha encravada, estão:

  • Uso de sapatos apertados ou pontiagudos, salto alto e meias muito apertadas;
  • Hipercurvatura transversa da unha, infecção por fungos, distrofias por doenças inflamatórias e métodos incorretos de corte;
  • Dedo muito largo ou desviado em valgo, que favorece a compressão pelo calçado;
  • Pé valgo, que aumenta pressão do dedo contra a borda interna do sapato;
  • Tuberculose, sífilis ou diabetes apresentam fatores tróficos;
  • Traumas, que podem lesar a matriz da unha ou pressioná-la contra tecidos vizinhos.

 

A unha encravada pode ser classificada de três maneiras:

  • Grau I: só há queixa de dor por parte do paciente;
  • Grau II: além da dor, há uma secreção sanguínea ou seropurulenta;
  • Grau III: dor, secreção e hipertrofia da área acometida.

 

Casos mais leves de unha encravada (Grau I) podem se tratados com métodos conservadores, que incluem tratamentos com antibióticos ou anti-inflamatórios tópicos, colocação de algodão entre a unha e a borda lateral e uso de órteses acrílicas. Nos casos mais graves (Grau II e III), são indicadas cirurgias que retiram a parte da matriz e lâmina da unha envolvidas no processo de encravamento, da borda ungueal lateral hipertrófica e do tecido inflamado.

Para prevenir a unha encravada, recomenda-se evitar sapatos apertados; arredondar a borda das unhas ao aparar e evitar aparar em excesso.

Unha em telha

A “unha em telha” (Onicomicose) é caracterizada pelo aumento da curvatura transversa, com as bordas laterais paralelas ao eixo longitudinal, deixando-a com o aspecto similar ao de uma telha. O tratamento pode ser feito de forma conservadora, com a colocação de lâminas flexíveis que fazem pressão sobre a placa ungeal e diminuem a curvatura, ou por meio da “Cirurgia de Fanti”, que remove a placa lateral e bordas ungeais em forma de U.

Unha em pinça

A unha em pinça tem uma distrofia com hipercurvatura transversa, que aumenta ao longo do eixo longitudinal da unha. Na parte distal suas bordas apertam os tecidos moles, que são pinçados. O tratamento é semelhante ao da unha em telha, porém a técnica cirúrgica sugerida é a cirurgia de “ZooK”, na qual a placa é removida e duas incisões são feitas na parte distal do dedo, por onde o descolador do septo disseca o tecido abaixo do leito e sairá após passar a matriz.

Hematoma subungeal

O hematoma subungeal é um trauma agudo sofrido na região da unha – decorrente da queda de um objeto, por exemplo – que provoca dor severa. Quando o hematoma é menor que 25% da porção visível d unha, ele pode ser drenado com bisturi ou o agente químico cautério.

Verrugas

As verrugas são tumores benignos causados por infecção pelo HPV. Elas podem crescer em quaisquer dos tecidos moles ao redor das unhas. Podem ser tratadas com ácidos tópicos, quimioterapia, irritantes e imunoterapia.

Cuidados diários

As unhas devem ser sempre mantidas limpas e bem aparadas. O ideal é que sejam mantidas no formato oval ou redondo, para evitar encravamento ou descamação. No caso das mulheres, é importante deixar as unhas sem esmalte ao menos uma semana por mês, para que possam respirar. Caso ocorra dermatite de contato, o uso do esmalte deve ser interrompido. A acetona é outro agente a ser evitado, pois pode danificar a superfície da unha, tornando-a mais frágil e quebradiça. As cutículas não devem ser inteiramente removidas, pois constituem uma barreira protetora contra fungos e bactérias.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD)  Imagem: Pixabay.

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