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UFPB coordenará projeto de pesquisa voltado ao tratamento da COVID-19 por meio de neuroestimulação

Fonte

UFPB | Universidade Federal da Paraíba

Data

quinta-feira. 18 fevereiro 2021 16:10

A Dra. Suellen Andrade e o Dr. Eduardo França, professores do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus I, em João Pessoa, coordenarão projeto de pesquisa com a finalidade de avaliar tratamento por meio de neuroestimulação em pacientes graves de COVID-19, infecção causada pelo novo coronavírus (SARS-Cov2).

Os testes serão realizados em pacientes voluntários internados no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, no bairro de Várzea Nova, no município de Santa Rita, na Grande João Pessoa, em parceria com o Governo do Estado da Paraíba e com pesquisadores do City College of New York e da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, que são referência em neuroestimulação no mundo.

Segundo a professora Suellen Andrade, a neuroestimulação é um procedimento não-invasivo que busca estimular uma melhor comunicação da rede neuronal acometida pela COVID-19. Em pacientes graves, o comprometimento neurológico e inflamatório pode perdurar por vários meses, com sequelas como dor, fadiga, incapacidade física e até problemas cognitivos como ansiedade e depressão.

“Esperamos que a estimulação de centros corticais que regulam essas funções possa ser um adjuvante terapêutico, ou seja, um recurso terapêutico em adição ao tratamento principal, com a capacidade de ampliar os benefícios do tratamento recebido no hospital, reduzindo o tempo de internação e melhorando o quadro clínico. Ressaltamos, contudo, que estamos em fase de pesquisa clínica e deveremos interpretar com cautela cada resultado encontrado”, afirmou a professora da UFPB.

Os testes do projeto de pesquisa terão início após a chegada de quatro equipamentos de neuroestimulação produzidos pela empresa norte-americana Soterix Medical, treinamento online da equipe pelos especialistas dos Estados Unidos e avaliação do corpo técnico do estudo. Os aparelhos devem chegar ao Brasil ainda neste mês.

A Dra. Suellen Andrade conta que, inicialmente, serão utilizados dois neuroestimuladores na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dois na enfermaria do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, atualmente, há 30 leitos de UTI e 31 de enfermaria ativos na unidade.

O método do estudo será o open label, no qual todos os envolvidos têm conhecimento do tratamento administrado. Avaliações executadas por uma comissão de segurança e gestão técnica conduzirão os próximos passos do projeto. Neste primeiro momento os trabalhos devem durar seis meses.

Acesse a notícia completa na página da UFPB.

Fonte: Pedro Paz, Aline Lins e Angélica Gouveia, UFPB.

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