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Pesquisa do HC da UFPE vai avaliar impacto da COVID-19 nas mulheres e seus filhos durante gestação e pós-parto

Fonte

UFPE | Universidade Federal de Pernambuco

Data

segunda-feira. 24 agosto 2020 21:10

Analisar e avaliar como a pandemia influenciou na saúde e na assistência prestada às mulheres e aos seus filhos na gestação e no pós-parto é o objetivo principal da pesquisa clínica “O Impacto da COVID-19 sobre a Saúde Materna e Perinatal: O que mudou?”, desenvolvida por profissionais do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), a partir da análise de dados fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde sobre os atendimentos hospitalares em todos os Serviços de Obstetrícia de Pernambuco. O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

A pesquisa vai analisar e comparar os cinco últimos anos “pré-COVID” (de janeiro de 2015 até dezembro de 2019) com os dados de janeiro a dezembro de 2020, período marcado pela pandemia. “Por sermos hospital de referência na gestação e parto de alto risco, recebemos nos plantões mulheres em estados clínicos agravados, mesmo sem o diagnóstico de COVID. Queremos analisar essa situação e comparar os dados atuais com o período imediatamente anterior à pandemia e determinar se as restrições do acesso aos serviços de saúde interferiram com os índices de morbidade (doenças) e mortalidade maternas e perinatais (período que vai da 22ª semana do feto até o 28º dia completo após o parto)”, explica a Dra. Débora Leite, ginecologista e obstetra do HC , que coordena o estudo, também conduzido pelos médicos Elias Melo, Aline Maranhão e Dirce Santos.

Para Débora e seus colegas de pesquisa, a gravidade da pandemia da COVID-19 observada em gestantes pernambucanas (e em brasileiras, como sinalizam outros estudos em andamento) pode ter sido provocada pelas características agressivas da infecção sistêmica nos casos graves da COVID-19. Porém, os pesquisadores não descartam que o acesso inadequado ao pré-natal (seja porque muitos serviços paralisaram suas atividades, seja porque as mulheres não compareceram por medo) ou aos serviços de urgência podem ter impactado definitivamente na piora da assistência materno-infantil no período.

Acesse a notícia completa na página da UFPE.

Fonte: Ascom/UFPE.

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