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Hospital HULW-UFPB/Ebserh é único hospital-escola da Paraíba que faz cirurgias corretivas de deformidades dentofaciais pelo SUS

Fonte

Ebserh/MEC

Data

sexta-feira. 27 agosto 2021 08:00

Quem tem mandíbula proeminente (com aparência de queixo grande ou para frente) muitas vezes enfrenta problemas de mastigação, fala, respiração e estética. Esse tipo de deformidade dentofacial pode ser corrigido com a cirurgia ortognática, procedimento relacionado à posição do maxilar e da mandíbula, e que está disponível no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh).

Hospital-escola da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/MEC), o Lauro Wanderley é referência em cirurgia ortognática na Paraíba e o único hospital-escola no Estado que tem programa de cirurgia ortognática pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2014, quando o serviço passou a ser ofertado, foram realizadas 45 cirurgias. Em média, chega a dois anos o período entre o preparo ortodôntico e a realização da cirurgia.

Coordenador do Programa de Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-faciais da UFPB, o professor e cirurgião bucomaxilofacial Dr. Marcos de Paiva explicou que a deformidade dentofacial é congênita, ou seja, ocorre com o desenvolvimento dos ossos faciais do indivíduo. “Essa deformidade provoca defeitos faciais que prejudicam a pessoa do ponto de vista social e fisiológico. Compromete o maxilar e/ou mandíbula, resultando em importante impacto sobre fala, mastigação, respiração, audição e estética facial. Além disso, influencia de maneira significativa a saúde, muitas vezes inviabilizando o convívio social do indivíduo, não só pela morbidade, mas principalmente pelos distúrbios emocionais que interferem no desenvolvimento da autoestima, nas relações interpessoais e na inserção do indivíduo no meio cultural e econômico”, afirmou o especialista.

Diversas pesquisas mostram que as deformidades dentofaciais afetam a qualidade de vida das pessoas com essa condição. “Há pacientes que desenvolvem até depressão por conta desses problemas. O distúrbio psicológico, muitas vezes, é pior até que o funcional. Às vezes, a pessoa sofre bullying, recebe apelidos pejorativos, e a maior vontade que esse paciente tem é de se ver livre dessas características, dado o desprezo da sociedade”, afirmou o cirurgião Marcos de Paiva.

Cirurgia envolve equipe multidisciplinar e uso de software 

A cirurgia ortognática exige todo um preparo ortodôntico, no qual os dentes do paciente sofrem um alinhamento. É comum que o preparo ortodôntico pré-cirúrgico se estenda pelo período de um ano ou até mais. Após o reposicionamento dos dentes, o indivíduo está apto a fazer a cirurgia para correção da deformidade dentofacial. Antes, porém, o paciente passa por novas avaliações para que seja dado o encaminhamento preparatório à cirurgia, que tanto pode envolver mandíbula (parte inferior) e maxilar (parte superior), quanto apenas um desses ossos, a depender da deformidade.

Conforme o Dr. Marcos de Paiva, a cirurgia é complexa e envolve uma equipe multidisciplinar, com participação de ortodontista, cirurgião bucomaxilofacial, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e psicólogo. “Contamos com uma estrutura coesa, para que o paciente tenha um bom acompanhamento, tanto no pré-operatório, quanto no pós-operatório. E a Residência tem participação ativa em todo esse processo das cirurgias ortognáticas”, concluiu o cirurgião.

Acesse a notícia completa na página da Ebserh/MEC.

Fonte: Ebserh/MEC.

 

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