Destaque

Hospital da UFBA conduz estudo global sobre Leishmaniose Tegumentar

Fonte

Ebserh | Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Data

segunda-feira. 3 agosto 2020 17:35

O projeto Eclipse, que é um estudo global e pretende investigar o impacto social da leishmaniose em três países (Brasil, Etiópia e Sri Lanka), terá a participação do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, da Universidade Federal da Bahia e vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Hupes-UFBA/Ebserh), que conduzirá os estudos no País. A leishmaniose tegumentar é uma doença infecciosa e não contagiosa. Ela se desenvolve quando uma pessoa é picada pelo mosquito Lutzomyia, que contém parasitas do tipo Leishmania. Esses micro-organismos atingem os vasos sanguíneos e formam lesões na pele que podem crescer de tamanho.

Durante quatro anos, uma equipe de pesquisadores de diversas áreas, como antropologia, medicina, parasitologia, psicologia, ciências sociais e artes, pretende coletar dados, criar modelos de intervenção e capacitar as comunidades para lidar com os efeitos do estigma social causado pela leishmaniose.  No Brasil, será conduzido pelo médico Dr. Paulo Machado, coordenador do Serviço de Imunologia (SIM) do Hupes-UFBA/Ebserh e pela professora Dra. Leny Trad, coordenadora do Programa Comunidade, Família e Saúde (FA-SA) do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA.

Nos últimos 30 anos, o Serviço de Imunologia do Hupes-UFBA/Ebserh vem desenvolvendo importantes projetos de pesquisa no posto de saúde de Corte de Pedra, área de elevada endemicidade para a leishmaniose tegumentar. “Nosso grupo atua na maior área endêmica de leishmaniose tegumentar americana do Brasil (Corte de Pedra, município de Presidente Tancredo Neves-BA) há mais de três décadas, com projetos de assistência, ensino e pesquisa. Como o projeto irá atingir e beneficiar muitos pacientes numa localidade onde a doença é um importante problema de saúde pública, é natural que tenhamos sido convidados e tenhamos aceitado”, explicou o Dr. Paulo Machado.

O Brasil foi o primeiro país visitado pelos pesquisadores da Universidade Keele, instituição do Reino Unido, para formalizar a cooperação e a pesquisa multicêntrica do projeto. A expectativa é criar, durante o período do estudo, comitês e grupos de trabalhos que possam subsidiar políticas públicas para enfrentamento da doença.

Em 2019, a Bahia registrou 1.292 casos de leishmaniose tegumentar. Os números divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) podem ser ainda mais expressivos por conta das subnotificações.

Acesse a notícia completa na página da Ebserh.

Fonte: Hupes-UFBA/Ebserh.

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