Notícia

Cadeira equipada com sensor inteligente pode ajudar a reduzir dor nas costas

diana.grytsku via Freepik

Fonte

Universidade Tohoku

Data

sexta-feira, 5 novembro 2021 06:40

Áreas

Engenharia Biomédica. Ergonomia. Medicina. Ortopedia.

A dor lombar não é estranha a quem trabalha em escritório. No Japão, 1 em cada 10 trabalhadores de escritório saudáveis ​​sofre de lombalgia. Os alongamentos e os exercícios ajudam a aliviar a dor, mas os trabalhadores costumam fazer isso quando é tarde demais. Mas, e se as cadeiras pudessem emitir alertas antes que a dor piorasse?

Recentemente, pesquisadores da Universidade Tohoku, no Japão, desenvolveram um novo método de previsão que usa sensores de pressão instalados em uma cadeira de escritório convencional. Os sensores detectam os movimentos dos trabalhadores na cadeira de forma dinâmica e quantitativa.

A ‘cadeira inteligente’ foi testada em um ambiente real fora do laboratório. Reunindo dados de 22 participantes do estudo ao longo de um período de três meses, o grupo de pesquisa vasculhou as informações para investigar a dinâmica do comportamento de pessoas sentadas e para identificar uma progressão previsível da dor lombar.

Com a ajuda de vários métodos de aprendizado de máquina, os pesquisadores descobriram um motivo comum presente no comportamento da maioria dos participantes que permanecem sentados por muito tempo. Eles localizaram pequenos movimentos no tronco do corpo que impedem a fixação das articulações vertebrais, podendo evitar assim a progressão da dor lombar. A frequência desses movimentos poderia ser usada para prever a piora da lombalgia ao longo do dia, quando comparada a um estado de referência matinal.

O grupo de pesquisa espera aplicar a tecnologia em outras áreas do corpo. “Embora o método atual se concentre na dor lombar, esperamos coletar dados relacionados às regiões da cabeça e pescoço para poder prever e prevenir rigidez no pescoço e dores de cabeça”, disse o Dr. Ryoichi Nagatomi, coautor do artigo e professor da Escola de Medicina da Universidade Tohoku.

O estudo foi publicado na revista científica Frontiers in Physiology.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Tohoku (em inglês).

Fonte: Universidade Tohoku. Imagem: diana.grytsku via Freepik.

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