Notícia

Prevenção ao Acidente Vascular Cerebral

Campanha do Conselho Federal de Medicina alerta e faz recomendações sobre o AVC

Divulgação, CFM.

Fonte

CFM

Data

sexta-feira, 8 janeiro 2016 13:45

Áreas

Neurologia. Doenças Cardiovasculares.

O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente da obstrução ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais.

Trata-se de uma emergência médica que pode evoluir para sequelas ou morte, sendo a rápida chegada ao hospital importante para a decisão terapêutica. No Brasil, a principal causa de morte são as doenças cardiovasculares (cerca de 1 a cada 3 casos), com o AVC representando 1/3 desse total. É o problema neurológico mais comum em algumas partes do mundo, gerando um dos mais elevados custos para as previdências sociais dos países.

Dentre os principais fatores de risco do AVC estão: hipertensão arterial (pressão alta), tabagismo, diabetes, colesterol elevado, sedentarismo, idade avançada, acidente isquêmico transitório (AIT) prévio, estenose de válvula atrioventricular e fibrilação atrial. A incidência do AVC tem aumentado nos jovens entre 15 e 34 anos devido principalmente aos cinco fatores de risco iniciais.

Há dois tipos de AVC e cada um requer um tratamento específico. O mais comum, que responde por 85% dos casos, é o AVC isquêmico (quando há obstrução da artéria por um coágulo). O outro é o hemorrágico, presente na ruptura de um vaso sanguíneo. Em ambos, a parte do cérebro afetada não recebe o oxigênio necessário e neurônios começam a morrer. Os sintomas também são os mesmos.

Como identificar ?

É uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar uma paralisação repentina ou dificuldade inesperada de movimentação dos braços, da perna e da face; sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo; dificuldade na fala ou articulação de palavras, incluindo alterações para articular, expressar ou compreender a linguagem; déficit de uma parte do campo visual em um ou nos dois olhos; sensação de instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos. Pode ainda apresentar outros sinais como dificuldade de locomoção, fraqueza muscular dos membros superiores e inferiores, confusão mental, dor de cabeça súbita ou incontinência urinária.

Na Figura abaixo, você pode observar a regra do AVC para identificar o derrame cerebral:

Ilustracao_AVC

(Fonte: CFM)

Formas de prevenção

Para prevenir o AVC, algumas recomendações básicas podem ajudar:

  • Adotar uma dieta balanceada
  • Praticar atividades físicas regularmente
  • Controlar da pressão arterial
  • Evitar o fumo e bebidas alcoólicas
  • Combater o estresse e a obesidade
  • Evitar o aumento de colesterol no sangue

As medidas de prevenção podem reduzir em até 50 % a possibilidade da ocorrência de um derrame cerebral pela primeira vez e também pode diminuir a mortalidade em até 40% dos casos.

O que fazer ?

Se a pessoa realizar o teste do sorriso e a boca entorta, deve começar uma corrida contra o tempo. A partir dos primeiros sintomas, o ideal é que o tratamento seja iniciado em até quatro horas e meia para que as chances de recuperação sejam maiores. Sempre anotar a hora que começou o AVC.

Quando há fortes indícios de que esteja passando por um AVC, o paciente deve avisar a pessoa mais próxima e chamar imediatamente o Samu (192), que o conduzirá a um hospital ou unidade de pronto-atendimento habilitado. O ideal é esperar a ambulância, mas podem ser usados outros meios, caso eles permitam que o paciente chegue mais rápido à unidade de emergência.

Dentro desse período máximo ideal de quatro horas e meia, o medicamento já deve estar correndo nas veias do paciente. Se o atendimento for feito nos primeiros 30 minutos, na fase aguda, maiores as chances de recuperação. Depois desse prazo, o médico ainda tem alguns instrumentos, porém de menor eficácia, como o uso de cateter, de neuroprotetores ou de antiagregantes plaquetários. Quanto maior a demora, maior a probabilidade de que o paciente fique com alguma sequela e fique incapacitado para o trabalho ou outras atividades. Chegando ao hospital, o paciente deve ser submetido a exames clínicos e de imagem que mostrarão a localização, a extensão e o tipo do AVC. Na maioria dos casos, o AVC deixa sequelas. As principais são a diminuição de força na metade do corpo, dificuldade para falar e depressão. Também há registros de incontinência urinária e comprometimento da sensibilidade em extremidades do corpo.

Fonte: CFM. Imagens: Divulgação.

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