Notícia

Nova tecnologia de interface cérebro-computador usa eletroencefalograma virtual com Inteligência Artificial

upklyak via Freepik

Fonte

Universidade Hanyang

Data

sexta-feira, 8 julho 2022 14:30

Áreas

Bioinformática. Ciência da Computação. Ciência de Dados. Engenharia Biomédica. Inteligência Artificial. Neurociências.

A Universidade Hanyang, na Coreia do Sul, anunciou recentemente que uma equipe do Dr. Im Chang-hwan, professor do Departamento de Engenharia Biomédica, desenvolveu um ‘eletroencefalograma virtual’ com tecnologia de inteligência artificial (IA) que pode ser usado para transferência de imagens ou modulação de voz.

Os pesquisadores esperam que a tecnologia seja utilizada em muitos campos diferentes da engenharia cerebral, pois pode melhorar significativamente o desempenho da chamada Interface Cérebro-Computador (BCI), que permite que dispositivos externos sejam controlados apenas pelo pensamento.

A equipe do professor Im Chang-hwan sugeriu uma nova rede neural S2S-StarGAN, que permite o processamento de eletroencefalograma com base no modelo StarGAN, usado para campos de transferência de imagem. A equipe conseguiu transferir um curto sinal de eletroencefalograma de 16 segundos que é medido em estado de repouso para ‘potenciais evocados visualmente em estado estacionário’ (SSVEP), um eletroencefalograma especial. O SSVEP é um eletroencefalograma gerado no lobo occipital quando se observa um estímulo visual regular, e é utilizado em pesquisas de interfaces BCI.

A equipe destacou que, ao usar a BCI baseada em SSVEP com o modelo S2S-StarGAN, a precisão pode ser melhorada em 3,4% em média e em um máximo de 10% em relação aos métodos anteriores. Além disso, considerando que é necessário um processo de coleta de dados individual que leva mais de 5 minutos antes de usar um sistema BCI, ao usar a nova técnica, a eficiência de uso da BCI poderá ser amplamente melhorada, pois é necessário coletar eletroencefalogramas por apenas cerca de 15 segundos.

“A tecnologia da BCI da Coreia já é de classe mundial. Como o mundo está interessado no campo BCI devido ao Neuralink de Elon Musk, quando o suporte suficiente for garantido, a pesquisa em BCI da Coreia pode liderar as tecnologias mundiais”, disse o professor Im Chang-hwan.

O professor Im é um pesquisador de grande destaque na área de interfaces BCI na Coreia do Sul, tendo publicações em cerca de 200 periódicos internacionais, incluindo o sucesso na comunicação de pacientes com síndrome de encarceramento total (CLIS), cuja comunicação com o mundo externo é completamente desconectada, a partir de eletroencefalograma. Esse estudo foi realizado em 2019.

Os resultados da pesquisa atual foram publicados na revista científica Expert Systems With Applications.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Hanyang (em inglês).

Fonte: Lee Seong-chae, Universidade Hanyang. Imagem: upklyak via Freepik.

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