Notícia

HC da Unicamp recebe sistemas de anestesia de última geração

Modernização do centro cirúrgico reduz o consumo de agentes anestésicos e aumenta a segurança do paciente

Divulgação, HC Unicamp

Fonte

HC Unicamp

Data

terça-feira, 29 dezembro 2015 13:00

Áreas

Engenharia Clínica.

O Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC Unicamp) será o primeiro hospital público no país a utilizar os sistemas de anestesia modelo Aisys CS2, os mais modernos da empresa GE Healthcare. Os seis equipamentos são dotados de tecnologias que permitem ao médico anestesista a aplicação de técnicas anestésicas mais seguras com uma monitorização mais precisa e completa durante procedimentos cirúrgicos de alta complexidade. O investimento foi de R$ 1,2 milhão com recursos do Ministério da Saúde e da Reitoria e a entrega oficial ocorreu no último dia 21 de dezembro. Para o próximo ano está prevista a aquisição de mais oito sistemas de anestesia iguais.

Segundo o Prof. Dr. Adilson Roberto Cardoso, do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, os grandes diferenciais desses aparelhos – totalmente automatizados e digitais – são, por exemplo, os vaporizadores eletrônicos de agentes anestésicos e a possibilidade de controle automático de fluxo de gases medicinais e de agentes anestésicos inalatórios, de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. O professor Adilson Cardoso esclareceu sobre os novos equipamentos e a tecnologia embarcada nos aparelhos.

Por serem automáticos, os aparelhos reduzem o consumo dos agentes anestésicos. “Estudos clínicos revelam que estes aparelhos geram uma economia de 70 a 80% de gases anestésicos, com um impacto positivo sobre o faturamento e essa é a nossa expectativa”, afirma o engenheiro clínico Gustavo El Khalili.

O sistema de anestesia modelo Aisys CS2 dispõe de duas telas sensíveis ao toque. A tela de 15 polegadas está direcionada às informações sobre o funcionamento do equipamento, aos parâmetros ventilatórios e à análise do fluxo e consumo de gases medicinais e anestésicos inalatórios. A outra tela de 19 polegadas faz parte de um monitor multiparamétrico com possibilidade de configuração para registro e análise de um vasto conjunto de parâmetros fisiológicos, importantes para a condução segura da anestesia, como por exemplo: ECG, pressão arterial não invasiva, oximetria de pulso, índice bi-expectral, bloqueio da junção neuromuscular e débito cardíaco, entre outros.

Outra característica importante, presente nesses aparelhos, é a possibilidade de conectividade com o sistema PACS (Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens) do hospital que permite, através do monitor de 19 polegadas, a visualização durante a cirurgia dos exames de imagem realizados pelo paciente, tais como: raio-x, tomografias, ressonâncias magnéticas ou angiografias.

De acordo com a diretora administrativa do Centro Cirúrgico, Dra. Alessandra Roscani, os investimentos vão de encontro as metas de atualização e padronização das salas operatórias e contribuem para a melhoria da segurança do paciente.” A aquisição de outros oito sistemas como esse, possibilitará atualizar também o Centro Cirúrgico Ambulatorial”, diz Alessandra.

Centro Cirúrgico do HC

As projeções da produção dos centros cirúrgicos (Geral, ambulatorial e de emergência) do Hospital de Clínicas da Unicamp indicam que 2015 será o ano com a maior produção da história da instituição, superando as 15.000 cirurgias efetuadas. A média dos últimos 5 anos é de 14.500 procedimentos.

A melhoria dos indicadores é atribuída à modernização do parque tecnológico do hospital, que somente nos últimos 12 meses incorporou R$ 3.655.772,22 em novos equipamentos. Outros R$ 6.500.543,60 estão em processo de compra. Ainda para o centro cirúrgico estão assegurados em propostas cadastradas no Fundo Nacional de Saúde, cerca de R$ 5 milhões relativos às emendas parlamentares ao orçamento da União deste ano, que preveem sistemas de videocirurgia, bombas de infusões, laser para oftalmologia, coaguladores de argônio, aspiradores cirúrgicos, bisturis elétricos e focos cirúrgicos, entre outros.

Fonte: Caius Lucilius e Gabriela Troian, HC da Unicamp. Imagem: Divulgação.

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