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Pessoas com doenças hepáticas devem monitorar risco para câncer de fígado, advertem profissionais do HC-UFTM/Ebserh/MEC

Fonte

Ebserh/MEC | Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares

Data

quinta-feira. 18 novembro 2021 18:20

O câncer hepático é uma doença discreta e frequentemente negligenciada pela população brasileira e mundial, a ponto de ser objeto de campanhas de esclarecimento e prevenção no país e no exterior. No Hospital de Clínicas da UFTM (HC-UFTM), vinculado à Rede Ebserh/MEC, a médica hepatologista e gastroenterologista Geisa Gomide e a gastroenterologista Ana Flávia Chiovato trabalham em conjunto atendendo pacientes com cirrose e hepatite B, no Ambulatório de Nódulos Hepáticos. A unidade foi criada no início de 2020, suspensa devido à pandemia de COVID-19 e retomada em maio de 2021, com o intuito de diagnosticar o tumor precocemente.

As médicas alertam sobre a importância do rastreamento para diagnóstico desse tipo de tumor. “Esse tipo de câncer não avisa quando já está agindo no corpo. Todavia, duas evidências acendem o alerta: ter cirrose ou hepatite B”, esclareceu a Dra. Geisa Gomide, que complementa a respeito das doenças hepáticas que podem evoluir para a neoplasia. “Não basta apenas tratar, tem de fazer o acompanhamento. Por isso, é importante que a população fique atenta aos hábitos e, caso necessário, busque tratamento o quanto antes”.

O paciente cirrótico grave tende a frequentar o consultório com regularidade, e isso facilita o rastreamento do câncer hepático. O risco maior estaria no indivíduo com cirrose ou quadros de hepatite menos graves, resultando em acompanhamento ambulatorial pouco frequente. “Esse é o perigo: apesar de ter problema no fígado, a pessoa consulta o médico uma vez e acha que não tem problema de saúde. Casos assim são de difícil cura, pois chegam tardiamente ao atendimento, e isso faz com que o nódulo aumente consideravelmente e não seja mais tratável”, advertiu a especialista.

Para a hepatologista, a hepatite B deve ser entendida como traiçoeira, pois há pacientes nos quais a forma de manifestação da doença não requer tratamento, afastando o portador dos retornos agendados. “Quem tem cirrose ou o vírus da hepatite B, mesmo se sentindo assintomático, precisa fazer os exames periódicos”, enfatizou a especialista.

Acesse a notícia completa na página da Ebserh/MEC.

Fonte: HC-UFTM/Ebserh/MEC.

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