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UTI 4.0, portátil e de baixo custo, promete atendimento médico de emergência acessível e integrado

Plataforma inteligente é integrada com Internet das Coisas (IoT) para o suporte primário à vida, incluindo o atendimento a pacientes com COVID-19

Shutterstock

Fonte

UFAM | Universidade Federal do Amazonas

Data

quarta-feira, 30 setembro 2020 11:50

Áreas

Gestão da Saúde. Gestão Hospitalar. Inteligência Artificial. Medicina. Medicina Intensiva. Saúde Pública.

A Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e o Instituto de Tecnologia e Educação Galileo da Amazônia (Itegam), preocupados com o número de leitos hospitalares disponíveis no estado durante a pandemia, criaram a Unidade de Terapia Intensiva 4.0. Trata-se de um Sistema de Assistência Emergencial à Saúde baseado em uma plataforma inteligente, móvel e de baixo custo que agrega vários sistemas hospitalares em um único Sistema Integrado.

A iniciativa utiliza inteligência artificial para atendimento médico de emergência e é cadastrada no Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), coordenado pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), para captação de investimentos junto a empresas da Zona Franca de Manaus (ZFM). De acordo com o pró-reitor de Inovação Tecnológica da UFAM, professor Dr. Waltair Vieira Machado, a UTI 4.0 alia tecnologia e inovação de modo a suprir, de forma rápida e eficiente, situações emergenciais que envolvam aumentos expressivos na demanda por leitos em UTI.

“A UTI 4.0 vai beneficiar, sobretudo, locais de baixa ou total indisponibilidade de infraestrutura mínima necessária de atendimento emergencial à saúde. O Sistema, empacotado em uma caixa de dimensões de fácil manuseio por um adulto, contém equipamentos e recursos mínimos de uma UTI tais como monitor cardíaco, oxímetro de pulso, eletrocardiógrafo, monitor de pressão arterial, capnógrafo, câmara de oxigenação, ventilador mecânico, desfibrilador e câmara de esterilização de utensílios e materiais de consumo reutilizáveis”, explicou o Dr. Waltair.

O pró-reitor lembrou ainda que em países como o Brasil, com estruturas hospitalares fragilizadas por falta de investimento, a sobrecarga dos sistemas de saúde, durante uma crise sanitária aguda como a daCOVID-19, impacta equipes e instalações médicas. “A ideia é oferecer alternativa barata e de fácil manuseio, movimentação e instalação, até o momento inexistente no mercado brasileiro, capaz de, em curto espaço de tempo, suprir as necessidades de leitos de UTI em localidades onde não há ofertas destes leitos ou mesmo que, em momentos de crises nas cidades de porte médio ou grande, tenha o seu número de leitos disponíveis comprometido”, explicou o gestor.

Prototipagem

A UTI 4.0 está em fase de prototipagem para determinação de quais partes disponíveis apresentam o melhor desempenho e a melhor relação custo benefício para o Sistema. A proposta assegura que o custo ficará em cerca de 1/3 do preço atualmente de mercado de uma UTI convencional. Um dos objetivos é exatamente reduzir o custo de implantação de leitos de UTI. Os ganhos com a UTI 4.0 incluem a inexistência de produto similar no mercado nacional, o ineditismo da aplicação de metodologia, material ou procedimento, registro de patente ou de software, geração de metodologia ou produto inovador, inclusive os baseados em produções acadêmicas originais, incluindo dissertações de mestrado e teses de doutorado.

O pró-reitor de Inovação Tecnológica finalizou informando que a equipe de pesquisadores está empenhada trabalhando na finalização do protótipo e preparo do lote piloto. “Os pesquisadores estão trabalhando intensamente na produção do que chamamos de cabeça de série e, consequente, do lote piloto. A previsão é que o Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV/Ebserh), hospital filiado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e parte da UFAM, tenha uma atenção especial: provavelmente as primeiras unidades estarão disponibilizadas à essa importante Instituição de Saúde do Amazonas. Mas tudo dependerá, naturalmente, da evolução da pandemia”, concluiu o Dr. Waltair Machado.

Acesse a notícia completa na página da UFAM.

Fonte: Universidade Federal do Amazonas. Imagem: Shutterstock.

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