Notícia

Sirius abre 5 novas estações de pesquisa e instalações de apoio de última geração

Projetado e construído por brasileiros e financiado pelo MCTI, o Sirius é uma das fontes de luz síncrotron mais avançadas do mundo e uma estrutura de pesquisa aberta às comunidades científica e industrial

Divulgação, CNPEM

Fonte

CNPEM | Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais

Data

sábado, 16 outubro 2021 10:05

Áreas

Biologia. Engenharia Biomédica. Nanotecnologia.

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), oficializou, no último dia 8 de outubro, o início das pesquisas em cinco novas estações de pesquisa do Sirius, o maior e mais complexo projeto científico já desenvolvido no Brasil, em Campinas, SP. Também vão ser oficialmente entregues um laboratório de apoio e a unidade de processamento de dados, equipada com supercomputadores.

Sirius é uma infraestrutura de pesquisa única no País, estratégica para a investigação científica de ponta e para a busca de soluções para problemas globais, em áreas como saúde, agricultura, energia e meio ambiente. Projetado e construído por brasileiros e financiado pelo MCTI, o Sirius é uma das fontes de luz síncrotron mais avançadas do mundo, uma estrutura de pesquisa aberta às comunidades científica e industrial.

As cinco novas estações experimentais do Sirius, conhecidas como linhas de luz, ganharam nomes inspirados na flora e fauna brasileiras: Carnaúba, Cateretê, Ema, Ipê e Imbuia. A partir de agora, essas linhas de luz passam a receber propostas de investigação de pesquisadores externos, vindos de universidades ou da indústria, nas mais variadas áreas do conhecimento.

“Temos muito trabalho pela frente, mas cada avanço do Sirius reforça que temos competência para lançar a ciência e a tecnologia do País a um novo patamar. A comunidade científica brasileira faz um ótimo trabalho e nós atuamos para apoiá-la, oferecendo condições de pesquisa inéditas no País. Estamos montando uma máquina para ser competitiva internacionalmente, projetada por brasileiros e construída em parceria com a indústria nacional. Trabalhamos para que o Sirius seja motivo de orgulho para o País”, afirmou o Dr. Antonio José Roque da Silva, Diretor-Geral do CNPEM e do Projeto Sirius.

Luz na pandemia

As estações de pesquisa onde são feitos experimentos em uma fonte de luz síncrotron como o Sirius são chamadas de linhas de luz. Elas permitem observar aspectos microscópicos dos mais diversos materiais, os átomos e moléculas que os constituem, seus estados químicos e sua organização espacial, além de acompanhar a evolução no tempo de processos físicos, químicos e biológicos que ocorrem em frações de segundo.

As linhas de luz do Sirius foram projetadas para abrigar instrumentação científica avançada, adequada para investigar problemas em áreas estratégicas para o desenvolvimento do País.

A linha de luz Manacá foi a primeira a entrar em funcionamento, em setembro de 2020, como parte do esforço do CNPEM para disponibilizar uma ferramenta de ponta à comunidade científica brasileira dedicada a pesquisas com SARS-CoV-2. Dedicada à cristalografia de proteínas, esta estação é capaz de revelar a posição de cada um dos átomos que compõem a proteína estudada, o que auxilia os pesquisadores a investigar a sua ação no organismo e sua interação com moléculas que têm potencial para o desenvolvimento de fármacos.

Outras oito estações de pesquisa seguem em diferentes fases de desenvolvimento, montagem e testes, e devem entrar em funcionamento dentro dos próximos meses. A primeira fase do projeto prevê a instalação de 14 linhas de luz, mas o prédio do Sirius será capaz de abrigar até 38 estações de pesquisa no total.

Acesse a notícia completa e saiba mais sobre cada uma das novas estações de pesquisa na página do CNPEM.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CNPEM. Imagem: Divulgação, CNPEM.

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