Notícia

Robô para desinfecção hospitalar é testado em Portugal

Desenvolvido na Universidade do Porto, equipamento garante desinfeção do ar e de superfícies com eficiência de até 99.9%

Reprodução, INESC TEC

Fonte

Universidade do Porto

Data

terça-feira, 4 agosto 2020 11:45

Áreas

Engenharia Biomédica. Engenharia Clínica. Robótica. Saúde Pública.

O Centro de Robótica Industrial e Sistemas Inteligentes (CRIIS) do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), em Portugal, desenvolveu um sistema robotizado para desinfeção de superfícies contaminadas com COVID-19. O Robô Autônomo para Desinfeção em Ambiente hospitalaR (RADAR) foi testado com sucesso no último dia 29 de julho, no Hospital de São Martinho, em Valongo, Portugal.

O robô navegou de forma autônoma em salas e corredores do bloco cirúrgico do hospital, monitorizando a presença de pessoas no ambiente. Neste teste, por razões de segurança, foram utilizadas lâmpadas fluorescentes, mas em condições reais o robô utilizará várias lâmpadas UVC.

“O robô segue um circuito pré-mapeado, deslocando-se aos locais que estão previamente definidos. Antes de ligar as lâmpadas ultravioletas, que vão permitir a desinfecção do espaço, o robô utiliza dois sensores para verificar se o local está vazio e emite um sinal sonoro. O procedimento é então iniciado e realizado de forma autônoma”, explicou o Dr.  António Paulo Moreira, coordenador do CRIIS/INESC TEC e professor da FEUP.

Eficácia garantida

O robô tem uma interface gráfica que permite ver e alterar as rotas e a posição do robô. Os dois sensores, um de movimento e um de calor, param a desinfeção quando são detetadas pessoas. A quantidade e potência das lâmpadas UVC são ajustáveis.

Este sistema garante desinfeção do ar e de superfícies com eficiência de até 99.9%, prevenindo e reduzindo a transmissão de doenças infeciosas causadas por microrganismos. Tem várias vantagens em comparação a uma desinfeção convencional, tais como reduzir a exposição dos prestadores de serviços a produtos tóxicos e corrosivos e não deixar resíduos químicos. O sistema também não necessita entrar contacto com objetos e não acelera o processo de corrosão em metais.

projeto começou a ser desenvolvido em maio. Para isso, contou com um financiamento de 29 mil euros da Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do concurso “Research 4 Covid-19”.

Além do INESC TEC e da FEUP, participam ainda do projeto o Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) e o Hospital de São Martinho, em Valongo.

Assista ao vídeo de apresentação do robô RADAR:

Acesse a notícia completa na página da Universidade do Porto.

Fonte: Eunice Oliveira, INESC TEC. Imagem: Reprodução, INESC TEC.

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