Notícia

Professoras e pesquisadores da Unifesp e Unicamp ganham Prêmio de Inovação Fleury

Trabalho coordenado pela Dra. Mirian Hayashi foi reconhecido na categoria Patente Depositada

Divulgação

Fonte

Unifesp | Universidade Federal de São Paulo

Data

sexta-feira, 30 novembro 2018 15:10

Áreas

Farmacologia. Psiquiatria. Inovação.

A Dra. Mirian Akemi Furuie Hayashi, professora do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), venceu o IV Prêmio de Inovação Fleury  na categoria Patente Depositada. Na ocasião, a empresa reconheceu os artigos científicos e patentes depositadas na área da saúde desenvolvidos com aplicação de Bioinformática e Inteligência Artificial, em genômica, proteômica, metabolômica e radiômica. Vale lembrar que a modalidade Patente Depositada é nova, premiação inaugurada pelo trabalho da pesquisadora da Unifesp, denominado “Método de Identificação por Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e Quimiometria de Biomarcadores para Doenças Mentais Graves e Usos do Mesmo”.

Produzido em parceria com pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp), e coordenado pela Dra. Ljubica Tasic (Unicamp), Dra. Elisa Brietzke (Psiquiatria/Unifesp) e pela Dra. Mirian Hayashi, o estudo identificou biomarcadores moleculares que podem auxiliar no diagnóstico de transtornos mentais. Devido ao ineditismo, o pedido de patente foi submetido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/Unifesp) ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). “Não existe atualmente nenhum outro teste aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou pelo órgão correlato norte-americano Food and Drug Administration (FDA)”, afirmam as docentes.

Para chegar ao resultado, as pesquisadores analisaram metabólitos sanguíneos visando identificar as diferenças entre indivíduos mentalmente saudáveis e portadores de doenças mentais. “Esses transtornos, em geral, são determinados por fatores ambientais e genéticos. Eventos traumáticos ou uso de drogas, por exemplo, podem ser considerados como fatores de risco”, complementam.

A Dra. Pollyana Varrichio, diretora do NIT/Unifesp, pontua que ambas as universidades deterão a futura patente. “A Unifesp submeteu o pedido ao edital do prêmio e a Unicamp o está gerindo junto ao INPI. É extremamente positivo pelo reconhecimento do trabalho do pesquisador, pela possibilidade de aumento das relações entre universidades e empresas e pelo caminho que se abre à exploração comercial da invenção patenteada – uma possibilidade analisada pelo próprio Grupo Fleury. Significa, sobretudo, o retorno social da produção científica”, comemora a Dra. Pollyana.

Acesse a patente no INPI.

Acesse a notícia na página da Unifesp.

Fonte: Valquíria Carnaúba, Unifesp. Imagem: Divulgação.

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