Notícia

Plataforma desenvolvida por laboratório da UFSC leva tecnologia de ponta a pacientes do SUS

O e-SUS APS, antes conhecido como e-SUS Atenção Básica (AB), foi iniciado em maio de 2011 com estudos e pesquisas no Ministério da Saúde, porém foi no primeiro semestre de 2013 que começou a ser desenvolvido

Ministério da Saúde

Fonte

UFSC | Universidade Federal de Santa Catarina

Data

terça-feira, 29 dezembro 2020 07:45

Áreas

Bioinformática. Computação. Saúde Pública.

Uma plataforma com tecnologia de ponta e atualizada para oferecer um atendimento mais humanizado, ágil e eficiente ao paciente do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse é o e-SUS Atenção Primária em Saúde (APS), um projeto desenvolvido pelo Laboratório Bridge, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com o Ministério da Saúde e sob gestão da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu). “O e-SUS APS é um projeto dinâmico e exige agilidade na sua execução, o que pede um fluxo administrativo rápido e constante.

“Para o sucesso do projeto é fundamental que a fundação de apoio seja eficiente e atuante para garantir a sustentação necessária para as atividades técnicas serem conduzidas conforme o planejamento”, explicou o professor Dr. Raul Sidnei Wazlawick, coordenador-geral do trabalho. “É importante destacar que essa sinergia tem gerado credibilidade junto ao Ministério da Saúde, pois desde 2013 todos os produtos previstos foram entregues e homologados de acordo com o programado”, acrescentou o professor sobre a atuação da Fapeu.

O e-SUS APS, antes conhecido como e-SUS Atenção Básica (AB), foi iniciado em maio de 2011 com estudos e pesquisas no Ministério da Saúde, porém foi no primeiro semestre de 2013 que começou a ser desenvolvido. Hoje, o modelo de informatização desenvolvido pelo Laboratório Bridge é adotado por todos os municípios do país e seu principal produto, o Prontuário Eletrônico do Cidadão, é utilizado por mais de 3 mil cidades – de um total de cerca de 5.570 no país. Sua base de dados nacional já acumula mais de 3 bilhões de registros clínicos referentes a atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e mais de 100 milhões de brasileiros já possuem um prontuário eletrônico.

Executado sob coordenação da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, o e-SUS APS é uma estratégia do Ministério da Saúde que visa reestruturar e informatizar em nível nacional as informações da Atenção Primária. “Esta estratégia aposta na informatização dos processos nas UBSs em busca de um SUS eletrônico porque entende que a qualificação da gestão da informação é fundamental para ampliar a qualidade no atendimento à população”, explicou Célio Luiz Cunha, gerente de Negócios e Projetos do Laboratório Bridge.

Sob orientação de professores dos Centros Tecnológico (CTC) e de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC, o Laboratório Bridge, vinculado ao CTC, é responsável há sete anos pelo desenvolvimento e manutenção desse sistema de informações em saúde que conta com os softwares Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), Coleta de Dados Simplificada (CDS), Centralizador Nacional (CN) e os aplicativos para dispositivos móveis Atenção Domiciliar, Território e Atividade Coletiva. Entre professores, bolsistas de diversos cursos da UFSC e especialistas, são mais de 120 colaboradores envolvidos no Laboratório Bridge.

A arquitetura do projeto prevê a possibilidade de implantação em vários cenários de informatização, o que permite a ele ser adotado por cidades de diferentes portes. Antes do e-SUS APS, somente grandes municípios com recursos financeiros disponíveis tinham condições de manter sistemas privados, enquanto os demais, aproximadamente 80%, ainda viviam na era das fichas de papel, lembrou Jades Fernando Hammes, gerente-geral do laboratório.

Acesse a notícia completa na página da UFSC.

Fonte: Assessoria Fapeu e UFSC. Imagem: Ministério da Saúde.

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