Notícia

Pesquisas desbravam doenças infecciosas predominantes no Hemisfério Sul

Parte das doenças infecciosas está sendo investigada pelo Programa Institucional de Internacionalização em Saúde no Âmbito de Doenças Emergentes, Reemergentes e Negligenciadas – Capes PrInt

Divulgação

Fonte

UFMS | Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Data

quarta-feira, 29 maio 2019 11:55

Áreas

Medicina. Infectologia. Parcerias.

Doenças infecciosas assombram as estatísticas brasileiras com números relevantes de casos de HIV, HTLV, Hepatites virais, Tuberculose, Leishmaniose, Micoses sistêmicas e mais recentemente Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela.

Grande parte dessas doenças está sendo investigada pelo Programa Institucional de Internacionalização em Saúde no Âmbito de Doenças Emergentes, Reemergentes e Negligenciadas, em projeto de pesquisa Capes – PrInt, evolvendo os Programas de Pós-graduação em Doenças Infecciosas e Parasitárias (PPGDIP) e em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste (PPGSD), ambos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Famed-UFMS).

O Brasil é uma liderança em diversos aspectos no que diz respeito a essas doenças, segundo o professor Dr. Julio Henrique Rosa Croda, coordenador desse projeto de pesquisa PrInt “Claro que podemos citar nos últimos anos a epidemia de Zika, em que o Brasil liderou toda a parte de conhecimento científico, de publicações, de entender o mecanismo, de associações com a microcefalia, e está liderando também desenvolvimento de vacinas, novos testes e diagnósticos”, aponta. Todas essas doenças se enquadram nessa categoria de emergentes, reemergentes e negligenciadas e fazem parte de um escopo de enfermidades importantes para o mundo e que são pouco pesquisadas porque não existe um interesse internacional e um aporte de recursos importantes, segundo o coordenador.

“O Brasil, como oitava economia do mundo, com um dos maiores sistemas únicos de saúde, tem não só a relevância por conta do impacto dessas doenças na nossa população, mas também a obrigação de pesquisar e evoluir o conhecimento específico nessa área tão importante”, afirma o Dr. Julio Croda.

Também participam desse projeto PrInt na UFMS os professores Dr. James Venturini, Dra. Marilene Rodrigues Chang, Dra. Anamaria Mello Miranda Paniago, Dra. Iandara Schettert Silva  e Dra. Ana Rita Coimbra Motta de Castro. Os pesquisadores estrangeiros são a Dra. Katrien Lagrou (Katholieke Universiteit Leuven), Dr. Adam Underwood (Universidade Walsh), Dra. Catherine Blish e Dr. Jason Randolph Andrews (Universidade Stanford), Dr. Marcelo de Carvalho (Universidade de Lorraine), Dr. Antonio Gigliotti Rothfuchs (Instituto Karolinska) e Dr. Saleem Kamili (Centers For Disease Control and Prevention – CDC).

Parcerias

O PrInt irá ajudar a estreitar as relações, publicação e desenvolvimento de projetos conjuntos e no final irá impactar nos Programas de Pós-Graduação, segundo o coordenador do projeto. “Com o PrInt esperamos expandir a internacionalização, que está associada a esse financiamento e que de alguma forma impacta globalmente nos Programas e na próxima avaliação da Capes. Hoje os programas são nota cinco e buscamos passar a seis, tornando-nos uma liderança na região Centro-Oeste em nível nacional”.

Para o professor Dr. Jason Andrews, da Universidade de Stanford, a colaboração com a UFMS tem sido altamente produtiva e já produziu uma série de benefícios. “Em primeiro lugar, realizamos vários estudos em conjunto que resultaram em 14 publicações em revistas internacionais e abordaram questões urgentes de saúde pública relacionadas à tuberculose, que têm implicações locais e internacionais para a política. Em segundo lugar, fornecemos várias oportunidades de treinamento para os alunos. Já recebemos dois estudantes do Mestrado e estamos no processo de trazer um pós-doutorado para Stanford. Além disso, dois estudantes e dois pós-docs de Stanford passaram um tempo trabalhando em MS. Nossos alunos foram os principais autores de publicações e tiveram teses bem-sucedidas. Também recebemos professores da UFMS em Stanford para facilitar colaborações adicionais. Estamos animados para aumentar essa colaboração nos próximos anos”, concluiu o Dr. Jason Andrews.

Acesse a notícia completa na página da UFMS.

Fonte: Paula Pimenta, UFMS. Imagem: Divulgação.

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