Notícia

Pesquisa visa reduzir AVCs causados por pequenas bolhas de ar que entram na corrente sanguínea durante cirurgia cardíaca

Pequenas bolhas de ar podem impedir que o sangue chegue a parte do cérebro

Getty Images

Fonte

Universidade de Bristol

Data

quarta-feira, 20 abril 2022 14:00

Áreas

Cardiologia. Cirurgia. Hematologia. Medicina. Neurociências. Saúde Pública.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das complicações mais devastadoras após a cirurgia cardíaca, apesar de acontecer apenas em cerca de uma em cada 100 pessoas submetidas à cirurgia cardíaca. Mais comumente – quase uma em cada duas pessoas que fazem cirurgia cardíaca – as pessoas notam pequenas mudanças em seu raciocínio – a maioria dos casos com ações de curto prazo.

Acredita-se que disponibilizar dióxido de carbono ao redor do coração quando ele está sendo operado poderia reduzir a quantidade de pequenas bolhas de ar que entram na corrente sanguínea, uma vez que o dióxido de carbono se dissolve na corrente sanguínea mais facilmente do que o ar.

O estudo, liderado pelo Dr. Ben Gibbison e pesquisadores do Bristol Heart Institute e do Bristol Trials Centre, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, tem como objetivo descobrir se isso é verdade e o quanto é eficaz.

No estudo, os pesquisadores compararão o dióxido de carbono com o ar medicinal para ver se ele é eficaz na redução de derrames. O ar medicinal é o mesmo que o ar ao nosso redor e não tem nenhum efeito, então é o placebo perfeito para o estudo com CO2.

O estudo clínico ramdomizado contará com 704 participantes de todo o Reino Unido que estão passando por cirurgia aberta de válvula cardíaca para receber dióxido de carbono ou ar medicinal (placebo). Nem o participante, nem equipe cirúrgica ou equipe de pesquisa estarão cientes de qual intervenção estará sendo realizada.

A pesquisa começou em outubro de 2021 e deve produzir resultados até abril de 2024. Se o CO2 se mostrar eficaz, poderá ter amplos impactos na maneira como a cirurgia cardíaca é feita e potencialmente aumentar as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida das pessoas que passam pela cirurgia.

“Se você vier para uma cirurgia cardíaca atualmente, você tem 50% de chance de ter o CO2. Este estudo nos dirá se é eficaz e todos devem usar CO2 ou se não funciona e devemos parar de usá-lo”, concluiu o Dr. Ben Gibbison, professor e especialista sênior em Anestesia Cardíaca e Terapia Intensiva da Universidade de Bristol.

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Bristol (em inglês).

Fonte: Universidade de Bristol. Imagem: Getty Images.

Em suas publicações, o Portal Tech4Health da Rede T4H tem o único objetivo de divulgação científica, tecnológica ou de informações comerciais para disseminar conhecimento. Nenhuma publicação do Portal Tech4Health tem o objetivo de aconselhamento, diagnóstico, tratamento médico ou de substituição de qualquer profissional da área da saúde. Consulte sempre um profissional de saúde qualificado para a devida orientação, medicação ou tratamento, que seja compatível com suas necessidades específicas.

Os comentários constituem um espaço importante para a livre manifestação dos usuários, desde que cadastrados no Portal Tech4Health e que respeitem os Termos e Condições de Uso. Portanto, cada comentário é de responsabilidade exclusiva do usuário que o assina, não representando a opinião do Portal Tech4Health, que pode retirar, sem prévio aviso, comentários postados que não estejam de acordo com estas regras.

Leia também

2024 tech4health t4h | Notícias, Conteúdos e Rede Profissional em Saúde e Tecnologias

Entre em Contato

Enviando
ou

Fazer login com suas credenciais

ou    

Esqueceu sua senha?

ou

Create Account