Notícia

Pesquisa da Unicamp sobre estreitamento de aorta ganha prêmio em Congresso de Cardiologia

Estudo recebeu o “Prêmio de Melhores Artigos Originais” durante o 75º Congresso Brasileiro de Cardiologia

Getty Images

Fonte

FCM Unicamp | Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas

Data

quarta-feira, 2 dezembro 2020 11:45

Áreas

Cardiologia. Cirurgia. Medicina.

A pesquisa “Coarctation of the aorta: a case series from a tertiary hospital”, publicada na revista científica International Journal of Cardiovascular Sciences, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), recebeu o “Prêmio de Melhores Artigos Originais” durante o 75º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado virtualmente nos dias 14 e 15 de novembro. O orientador do estudo foi o Dr. Thiago Quinaglia, cardiologista e ecodardiografista do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC-Unicamp), e o primeiro autor do artigo foi Joaquim Barreto, aluno do sexto ano do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.

A coarctação de aorta é o estreitamento segmentar da aorta e corresponde à 7% das cardiopatias congênitas. Se não operada, a doença cursa com hipertensão arterial secundária e elevado risco de doenças cardiovasculares. Hoje, um grande desafio é a detecção e tratamento precoce desta doença, como forma de otimizar o benefício de longo prazo da intervenção terapêutica. Estudos prévios estimam que até 60% dos doentes são diagnosticados de maneira tardia, o que se relaciona com desfechos clínicos piores.

Os pesquisadores avaliaram com que frequência os pacientes foram operados de maneira tardia – mais de 1 ano de vida -, os fatores relacionados a este atraso, bem como as principais complicações no seguimento pós-operatório de longo prazo. Para tanto estudaram, retrospectivamente, prontuários de 72 pacientes operados por coarctação de aorta no HC-Unicamp entre 1996 e 2016.

Dentre os resultados encontrados, eles demonstram que metade dos indivíduos avaliados foram operados de maneira tardia – após 1 ano de vida. As principais cardiopatias congênitas associadas foram valva aórtica bicúspide (33%) e comunicação interventricular (19%). No pré-operatório, 60% dos doentes apresentavam hipertensão arterial secundária. Ao longo de cinco anos de seguimento pós-operatório, eles observaram a persistência de hipertensão arterial secundária em 38% dos pacientes e a ocorrência de recoarctação de aorta em 27% dos pacientes avaliados.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da FCM-Unicamp.

Fonte: Edimilson Montalti, FCM-Unicamp. Imagem: Getty Images.

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