Notícia

Linfadenopatias na infância

A maioria dos casos não requer tratamento

Shutterstock

Fonte

SPRS

Data

quinta-feira, 23 fevereiro 2017 11:30

Áreas

Pediatria. Saúde Pública.

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), através do oncologista infantil Dr. Marcos Cunha Lorenzoni, vinculado ao Hospital São Vicente de Paulo, de Passo Fundo/RS, publicou um fascículo sobre o tema “Linfadenopatias na Infância”. O aumento de linfonodos na população pediátrica é comum, sobretudo na região cervical em função da alta frequência de infecções respiratórias superiores, com maior exposição a novos antígenos induzindo a resposta imune nos primeiros anos de vida, podendo ser motivo de grande ansiedade para os pais devido à possibilidade de um problema oncológico.

Na maioria dos casos, as linfadenopatias são benignas e autolimitadas. No entanto, em alguns casos o prognóstico pode ser mais complicado. Na história clínica é necessário investigar a presença de determinados sintomas como febre, prostração, suores noturnos, perda de peso e, no exame físico, verificar a presença e as características dos linfonodos como localização, grau de mobilidade, dor, dimensões, consistência e velocidade de crescimento. Os sinais de alarme são o aumento progressivo dos tamanhos dos linfonodos, consistência endurecida, fixação a planos profundos e localização supraclavicular. Nessas situações está indicada a avaliação laboratorial com hemograma completo, provas de fase aguda (VHS/PCR), desidrogenase láctica, sorologias para Epstein-Baar, toxoplasmose e citomegalovírus, radiografia e ultrassonografia da região afetada e biopsia excisional para do linfonodo para análise histopatológica.

São considerados linfonodos anormalmente aumentados com as características abaixo:

  • Linfonodo Inguinal: > 1,5 cm de diâmetro
  • Linfonodo epitroclear: > 0,5 cm de diâmetro
  • Linfonodo cervical e axilar: > 1,0 cm de diâmetro
  • Presença de linfonodo supraclavicular

 

O tratamento será ditado conforme a causa. A maioria das causas são autolimitados e não requerem  tratamento, apenas observando a evolução por 4 a 6 semanas. Caso não melhore nesse período a biopsia poderá ser indicada. Neste caso, não deixe de procurar orientação médica.

Acesse o documento da SPRS.

Fonte: SPRS. Imagem: Shutterstock.

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