Notícia

Influência do isolamento social na fala de crianças: estudantes recebem menção honrosa por trabalho

Estudo é ligado ao projeto de extensão ‘Brincando com a Linguagem’

Kuanish Reymbaev via Unsplash

Fonte

UFCSPA | Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Data

terça-feira, 14 junho 2022 13:50

Áreas

Educação. Extensão. Fonoaudiologia.

O trabalho ‘A influência do isolamento social na fala de crianças do Ciclo I do Ensino Fundamental‘, ligado ao projeto de extensão ‘Brincando com a Linguagem’, recebeu menção honrosa no IV Encontro Brasileiro de Fonoaudiologia Educacional.

Toda a pesquisa foi orientada pela Dra. Deisi Cristina Gollo Marques Vidor, professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)  e desenvolvida pelas estudantes Laura Battistin Schiavoni, Giovanna Ketlen Lisboa Oliveira, Ana Carolina Mendes David, Nicóli Amaral Allebrandt, Giulia Lopes Lacerda e Kamila Pruss Haack. Durante o evento, também  foram apresentados outros dois trabalhos da mesma equipe.

A estudante Laura Battistin Schiavoni, do sétimo semestre do Curso de Fonoaudiologia da UFCSPA, foi a responsável pela apresentação do trabalho no evento, de forma on-line. A graduanda destacou a dedicação e comprometimento da equipe com a extensão universitária e todo o trabalho desenvolvido e contou que sempre enviaram trabalhos para os mais diversos eventos, com a finalidade de divulgar a atuação do projeto ‘Brincando com a Linguagem’ e apresentar os resultados para a comunidade científica. “Nesse caso ganhamos o prêmio de menção honrosa e o sentimento que fica é o de gratidão. Esperamos que o reconhecimento deste trabalho feito com tanta dedicação e praticado com a comunidade possa inspirar demais projetos e ações”, completou Laura.

O trabalho apresentou comparações dos resultados das avaliações fonológicas de crianças do primeiro ciclo do ensino fundamental de uma escola municipal em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nos períodos pré e pós pandemia. As conclusões apontaram que os participantes da amostra tinham idade mínima de 6 anos e máxima de 9 anos, não sendo esperadas trocas fonológicas de nenhum tipo para essa faixa etária.

Dentre os resultados encontrados nas avaliações realizadas no ano de 2019, das 150 crianças avaliadas do 2º ano, 57 (38%) apresentaram um ou mais processos fonológicos em sua fala, de acordo com o Protocolo de Avaliação Fonológica Infantil (PAFI). Já no ano de 2022, das 89 crianças avaliadas do 2º ano, 57 (64%) apresentaram uma ou mais alterações.

Acesse a notícia na página da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

Fonte: UFCSPA. Imagem: Kuanish Reymbaev via Unsplash.

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