Notícia

Índice de infecções em UTIs de hospitais públicos tem redução de 33,4%

O resultado é parte do projeto  “Saúde em Nossas Mãos – Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil”, que visa a diminuição dos três tipos mais frequentes de infecções relacionadas à assistência à saúde em UTIs, e foi apresentado em evento em São Paulo

Shutterstock

Fonte

Hospital Moinhos de Vento

Data

segunda-feira, 26 agosto 2019 13:30

Áreas

Medicina. Imunologia. Gestão Hospitalar. Saúde Pública.

No último dia 16 de agosto, o projeto “Saúde em Nossas Mãos – Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil”executado de forma conjunta e colaborativa pelos hospitais integrantes do PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS) – Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital do Coração (HCor), Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Sírio-Libanês – e equipe técnica da Coordenação do Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde, com o apoio técnico do “Institute for Healthcare Improvement” (IHI) apresentou, em São Paulo, os principais resultados dos primeiros 18 meses de trabalho.

O índice de infecções em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) foi reduzido em 33,4%, em 119 hospitais da rede pública em 25 estados brasileiros. A queda, verificada entre janeiro de 2018 e junho de 2019, resultou em 2.888 infecções evitadas e 978 vidas salvas, além de uma economia de R$ 149 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS).

As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são ambientes de risco onde dispositivos invasivos são necessários para a manutenção da vida. Alguns desses dispositivos, no entanto, podem aumentar a chance de infecções e riscos aos pacientes. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), eventos adversos, dentre eles as infecções hospitalares são a quarta maior causa de morte no mundo, e impactam diretamente nos custos no cuidado do paciente, além de aumentar o tempo de internação, a morbidade e a mortalidade.

O objetivo principal do projeto é a redução de três principais tipos de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS): infecção primária da corrente sanguínea associada a cateter venoso central (IPCSL), que alcançou redução de 41,5%; pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), com queda de 27,86%, e infecção do trato urinário associada a cateter vesical (ITU-AC), com redução de 47,73%.

O projeto segue os princípios do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) e do Programa de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (PCIRAS), já estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa, onde são promovidas melhorias de processos e de cuidado, de acordo com planos pré-estabelecidos e adaptados à realidade de cada hospital beneficiado. Além disso, os profissionais dessas instituições são capacitados e treinados e um robusto sistema de indicadores é utilizado para monitorar o progresso das ações e resultados.

A Equipe Técnica do Programa Nacional de Segurança do Paciente, do Ministério da Saúde, destaca que o reconhecimento da importância dos profissionais de saúde dos hospitais públicos dentro do projeto é essencial. “A dedicação e sinergia dos times envolvidos foi determinante para o alcance desse resultado. A essência dessa iniciativa é ser um projeto colaborativo, onde todos os hospitais compartilham conhecimento e vivenciam um processo de aprendizagem contínua em busca de um objetivo comum: garantir a segurança do paciente e a qualidade no cuidado” complementa a equipe.

O projeto “Saúde em Nossas Mãos – Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil” é realizado com recursos dos hospitais participantes do PROADI-SUS, como contrapartida à sua imunidade fiscal, e está sendo executado no triênio 2018-2020, juntamente com outros 137 projetos realizados em parceria com o Ministério da Saúde.

Acesse a notícia completa na página do Hospital Moinhos de Vento.

Fonte: Hospital Moinhos de Vento. Imagem: Shutterstock.

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