Notícia

Estudo indica exercícios físicos para mulheres com fibromialgia

A atividade física pode contribuir reduzindo a degradação dos telômeros

Reprodução

Fonte

UFPR | Universidade Federal do Paraná

Data

quarta-feira, 20 maio 2020 12:15

Áreas

Dor. Educação Física. Medicina.

Pesquisa realizada com 92 mulheres resultou na indicação da atividade física para a prevenção do envelhecimento precoce em mulheres com fibromialgia.

O estudo, intitulado “Fibromialgia e envelhecimento biológico precoce: influência da aptidão física e dos fatores metabólicos, inflamatórios e psicológicos” foi realizado pela pesquisadora Dra. Ana Claudia Titski, com orientação da professora Dra. Neiva Leite, no Programa de Pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

De acordo com a pesquisadora, a diminuição de uma parte do DNA, chamada de telômeros, é a responsável pelo envelhecimento precoce provocado pela fibromialgia. O sedentarismo e o tabagismo também podem provocar o envelhecimento, assim como o câncer e até mesmo a obesidade. “Estes podem fazer com que haja um aceleramento na diminuição do comprimento do telômero”, explica a Dra. Ana Claudia.

Na pesquisa, 92 mulheres passaram por exames de sangue, testes respiratórios, de força, flexibilidade e aptidão física. Elas foram divididas em três grupos: as que têm fibromialgia e estão na faixa dos 20 a 50 anos, um grupo da mesma idade sem a síndrome e um grupo de idosas de 50 a 75 anos. “Comparamos entre esses três grupos o envelhecimento biológico precoce. O que a gente tinha como hipótese foi comprovado: as mulheres com fibromialgia apresentam um envelhecimento biológico precoce similar ao das idosas”, comentou a pesquisadora.

A atividade física pode contribuir reduzindo a degradação dos telômeros e, consequentemente, o processo precoce de envelhecimento. Caminhada, hidroginástica e musculação são boas opções. “A gente melhora a força muscular, aumenta a aptidão cardiorrespiratória, melhora a flexibilidade e, a partir dessas melhoras, interfere nos outros sintomas”, conclui a Dra. Ana Claudia Titski.

Assista ao vídeo da UFPR sobre o estudo:

Acesse a notícia completa na página da UFPR.

Fonte: Superintendência de Comunicação Social da UFPR. Imagem: Reprodução.

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