Notícia

Estudo confirma ação positiva do látex no restauro ósseo

Utilizado com sucesso em tecidos moles, derivado da seringueira mostra-se benéfico também no reparo de lesões no osso

 

Pixabay

Fonte

Universidade de São Paulo, Campus de Ribeirão Preto

Data

quarta-feira, 18 abril 2018 18:15

Áreas

Biomecânica e Reabilitação. Biomateriais. Medicina. Odontologia. Ortopedia.

Lesões em crânios de ratos ganharam novos vasos sanguíneos e boa reestruturação óssea após tratamento com o látex. Os experimentos utilizaram a F1, uma fração da proteína do látex natural (extraído da Hevea brasiliensis, a seringueira) e mostram o estímulo de fatores de crescimento para recuperação óssea.

O achado é parte de estudo realizado por pesquisadores do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e da Unesp de Araçatuba e foi publicado na edição de fevereiro da revista científica Biomedical Materials. Os resultados confirmam os benefícios da proteína do látex já relatados com tecidos moles em experimentos anteriores, como a formação de vasos sanguíneos, adesão celular e formação de matriz extracelular. Mas esses são os primeiros relatos desses efeitos sobre os ossos.

Os pesquisadores analisaram a evolução de defeitos provocados por cirurgias em 112 calvárias (ossos da calota craniana) de ratos de laboratório. Esses ossos foram separadas em grupos que receberam enxertos de osso (autólogos, autógenos e xenógenos – do próprio animal, da mesma espécie e de outra espécie, respetivamente) e também aqueles com enxertos mais a proteína F1.

Futuro promissor para um produto nacional

Os especialistas asseguram que biomateriais com as características da F1 são importantes para correção de defeitos que eles chamam de críticos, pois se tratam de feridas intra-ósseas e de grandes proporções para uma cura espontânea.

Informações como as recém-publicadas pela equipe da USP/UNESP devem colaborar para um futuro promissor do uso do látex em recuperação de ossos. Além do alto potencial de reparação óssea e da biocompatibilidade, o látex é um “material nacional e de baixo custo quando comparado a outros produtos de estímulo reparativo disponíveis no mercado”, conclui o Prof. Dr. João Paulo Mardegan Issa, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP e um dos responsáveis pelo estudo.

Acesse a notícia completa no site da USP, campus de Ribeirão Preto.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Fonte: Rita Stella, USP Ribeirão Preto. Imagem: Pixabay.

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