Notícia

Estudante da Unifesp desenvolve protótipo de bengala eletrônica com menor custo

Tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento

Alex Reipert

Fonte

Unifesp | Universidade Federal de São Paulo

Data

sábado, 16 fevereiro 2019 14:35

Áreas

Oftálmica. Inovação Tecnológica. Inclusão Social.

O estudante Caio Henrique Marques Texeira, do curso superior em Tecnologia Oftálmica da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp), desenvolveu um protótipo nacional de bengala eletrônica para auxiliar a mobilidade de pessoas cegas ou com baixa visão, chamado Smart MobbⓇ, que se comunica com tecnologias existentes em smart cities (“cidades inteligentes”), além de detectar e informar a presença de obstáculos. O projeto é resultado de seu trabalho de iniciação tecnológica, orientado pelo professor Dr. Vagner Rogério dos Santos, do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da Unifesp.

Caio explica que o funcionamento do dispositivo ocorre da seguinte forma: quando os sensores detectam obstáculos no percurso de seu usuário, o sistema vestível, no caso uma pulseira conectada à bengala, é acionado e passa a vibrar, alertando o usuário. “A conexão com tecnologias utilizadas em cidades inteligentes – modelo de gestão urbana baseada em tecnologias de informação e comunicação que melhoram os aspectos da vida urbana – dá-se pela plataforma de IoT (do inglês, Internet of Things), de acesso aberto, que recebe os dados de localização do protótipo via GPS, por meio de aplicativo instalado no dispositivo móvel utilizado”.

Segundo o pesquisador, existem atualmente dois modelos de bengalas eletrônicas comercializados no mundo, que são produzidos no Reino Unido e na Índia, os quais operam de forma similar à Smart MobbⓇ, embora não se comuniquem com as tecnologias existentes nas smart cities. Outro grande diferencial em relação às atuais bengalas eletrônicas comercializadas é o preço sugerido do protótipo: R$ 1.200,00 ante R$ 3.000,00, ou seja, 2,5 vezes menor que o valor praticado. Isso sem considerar a dificuldade na aquisição do produto e na sua manutenção por ser importado.

O estudante reforça que a tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento e que nas, etapas futuras, alguns aspectos, tais como design e ergonomia, serão considerados para o aperfeiçoamento do protótipo. O registro da marca Smart MobbⓇ foi feito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), tendo sido também solicitado, ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Unifesp, o depósito da patente do produto desenvolvido, processo que está em andamento atualmente.

Acesse a notícia na página da Unifesp.

Fonte: Daniel Patini, Unifesp. Imagem: Alex Reipert.

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