Notícia

Equipamento de proteção ajuda cirurgiões a tratar pacientes com o novo coronavírus

Vírus da COVID-19 tem aproximadamente entre 60 e 140 nanômetros de diâmetro e pode se espalhar por partículas de aerossol com menos de 1 mícron de tamanho

Thomas Angus, Imperial College de Londres

Fonte

Imperial College de Londres

Data

segunda-feira, 25 maio 2020 12:20

Áreas

Cirurgia. Engenharia Biomédica. Medicina.

Um equipamento de proteção individual reutilizável, conhecido como respirador purificador de ar (PAPR, da sigla em inglês), é um respirador pessoal que filtra o ar, para remover partículas finas perigosas, como o vírus Sars-CoV-2.

O vírus da COVID-19 tem aproximadamente entre 60 e 140 nanômetros de diâmetro e pode se espalhar por partículas de aerossol com menos de 1 mícron de tamanho, o que representa um risco significativo para os cirurgiões e a equipe de saúde durante as cirurgias.

O sistema PAPR é combinado com um capuz protetor, que cobre o rosto, pele e pescoço do usuário, para evitar a contaminação de partículas de aerossóis infecciosas. Oferece aos cirurgiões um bom campo de visão e pode permitir que a equipe médica respire ar limpo e filtrado por até oito a nove horas.

O equipamento foi utilizado com sucesso por médicos em dezenas de operações nos hospitais do Imperial College de Londres  e permitiu que as cirurgias fossem realizadas com mais segurança. Ele se mostrou particularmente útil para médicos durante cirurgias na garganta, como traqueostomias, onde os cirurgiões correm maior risco de entrar em contato com o vírus devido à natureza da operação.

A infecção por coronavírus fez com que muitos pacientes fossem internados em terapia intensiva como consequência de pneumonia viral e síndrome do desconforto respiratório. Muitos desses pacientes necessitam de traqueostomia – onde um tubo é colocado na traqueia do paciente. Relatórios iniciais da pandemia revelaram que os cirurgiões eram suscetíveis de contrair a infecção durante esses procedimentos.

“Os [equipamentos] PAPR têm sido um ‘divisor de águas’, pois facilitaram uma mudança no gerenciamento das emergências em otorrinolaringologia e nos permitiram recomeçar a cirurgia das vias aéreas e de emergência de acordo com os princípios pré-COVID e, finalmente, minimizamos o risco para a equipe médica, permitindo-nos executar procedimentos com maior potencial de risco “, concluiu o professor Dr. Neil Tolley, que lidera a equipe de cirurgiões da divisão de Otorrinolaringologia dos hospitais do Imperial College de Londres.

Acesse a notícia completa na página do Imperial College de Londres (em inglês).

Fonte: Stephen Johns, Imperial College de Londres. Imagem: Thomas Angus, Imperial College de Londres.

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