Destaque

Novo modelo de simulação epidemiológica pode melhorar resposta futura a uma quarentena pandêmica

Fonte

Universidade de Melbourne

Data

quarta-feira. 13 abril 2022 21:05

Um modelo de simulação epidemiológica inovador que pode ajudar a melhorar futuras práticas de quarentena durante pandemias foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Melbourne, do Instituto Peter Doherty para Infecção e Imunidade (ambas instituições da Austrália) e instituições colaboradoras. A equipe de pesquisadores publicou os resultados do modelo na revista Sciences Advances.

O modelo de simulação combina uma representação detalhada do contato de pessoa a pessoa e transmissão de vírus entre viajantes e a força de trabalho em quarentena, com uma simulação precisa de como a infecciosidade e a precisão dos testes de vírus variam ao longo do período de infecção de uma pessoa.

Os pesquisadores conseguiram incluir esses fatores no modelo de simulação com base em dados crescentes da operação da quarentena em hotéis australianos durante a pandemia de COVID-19, e sua inclusão pode ajudar no projeto de sistemas de quarentena para reduzir o risco de transmissão de vírus de chegadas infectadas em quarentena para a comunidade em geral.

Os pesquisadores principais, o Dr. Nic Geard e o Dr. Cameron Zachreson, da Escola de Computação e Sistemas de Informação da Universidade (CIS), disseram que o modelo de simulação foi desenvolvido para ser adaptável e calcular melhor os riscos associados a várias possibilidades de quarentena, incluindo quarentena em hotel, quarentena em casa e em instalações específicas para quarentena.

“Inicialmente desenvolvemos o modelo de simulação em 2021 para ajudar a definir caminhos de quarentena eficazes diante da variante Delta e o desenvolvimento de vacinas. À medida que a pandemia da COVID-19 continua, o modelo de simulação nos permitirá modelar como poderíamos usar as instalações de quarentena caso surjam variantes mais graves da COVID-19”, disse o professor Nic Geard.

O modelo de simulação também pode permitir variações na duração da quarentena, frequência de teste para viajantes que chegam e força de trabalho em quarentena e resposta a um teste positivo, como isolar membros potencialmente expostos de um grupo de viagem e como estender a duração da quarentena.

O professor Geard disse que, além da COVID-19, o modelo de simulação permitirá que governos e planejadores tomem decisões baseadas em evidências sobre as várias formas de quarentena para futuras respostas à pandemia. “Isso permitirá que os tomadores de decisão de saúde pública estimem o risco de violações de quarentena no caso de uma pandemia e ajudem no projeto de um sistema de quarentena que equilibre os benefícios de reduzir o risco de violação de quarentena com os custos associados aos indivíduos e à economia”.

O professor Cameron Zachreson disse que o modelo de simulação pode ser rapidamente adaptado para futuros surtos de pandemia, à medida que os dados iniciais da comunidade internacional de pesquisa estiverem disponíveis: “Nosso modelo epidemiológico é uma importante contribuição australiana para a comunidade global que nos ajudará a estarmos melhor preparados para futuras pandemias”.

“Trabalhamos com especialistas em epidemiologia, estatística e saúde pública para garantir que nosso modelo fosse calibrado com precisão para dados atuais sobre a infecciosidade da COVID-19, precisão de testes, eficácia de vacinas e configuração e operação de instalações de quarentena”, concluíram os pesquisadores.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Melbourne (em inglês).

Fonte: Universidade de Melbourne.

 

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