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Norte de Minas chega quase a 24 mil infectados pela Covid-19 e casos subiram 2,5 vezes mais somente no último trimestre
Oito meses após o início da pandemia do novo coronavírus, o Norte de Minas está próximo de atingir a marca dos 24 mil casos oficiais de contaminados. São 23,8 mil pessoas que já foram acometidas pela COVID-19 na região, o que representa 6,2% do total confirmado em Minas Gerais. Todas as 89 cidades da região já têm registros da doença. Botumirim era o último município norte-mineiro que ainda não apresentava registros oficiais de casos; os três primeiros foram confirmados ao final de outubro.
Quanto aos casos fatais, houve mortes em 61 cidades norte-mineiras. Até o último dia 17 de novembro, 444 pessoas perderam a vida por causa da doença, sendo que 45% destes óbitos aconteceram em Montes Claros, polo mesorregional e, assim, referência no atendimento de pacientes dos demais locais da região.
Estes dados fazem parte do estudo contínuo em Geografia da Saúde, que o Departamento de Geociências e o mestrado em Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros realiza desde março sobre a Covid-19, com base nos Boletins Epidemiológicos oficiais da Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Minas Gerais.
Salto no último trimestre
Nesta semana, os professores e acadêmicos responsáveis pela pesquisa na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) divulgaram novos mapas e gráficos analíticos que revelam a ascendência de casos ao longo de todo o período de pandemia. O histórico de registros organizados na pesquisa mostra que os dois primeiros registros na região aconteceram em 7 de abril. Em 20 de maio, o Norte de Minas chegou à primeira centena de infectados (110) e em 10 de julho, passou dos mil casos (1.896). Já em 30 de agosto, a região atingiu aos 10,7 mil contaminados pelo novo coronavírus.
E no cenário mais recente, por exemplo, mesmo com algumas oscilações, as médias aumentaram espantosamente. “Houve uma crescente bastante significativa no quantitativo de casos, com uma variação de 75,2% do número de casos em dois meses entre meados de setembro e agora”, descreveu o professor Dr. Gustavo Cepolini, um dos coordenadores dos estudos juntamente com a professora Dra. Iara Maria da Silveira. Os acadêmicos dos cursos de bacharelado e licenciatura em Geografia são responsáveis pela organização dos mapas.
Para entender o percentual citado por ele, em 15 de setembro, eram 13.617 casos e, pouco mais de 60 dias depois, em 17 de novembro último, foi alcançada a marca de 23.870 casos na região.
Acesse a notícia completa na página da Unimontes.
Fonte: Christiano Lopes Jilvan, Unimontes.
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