Destaque

Lentidão na caminhada auxilia a identificar risco de incapacidade

Fonte

UFSCar | Universidade Federal de São Carlos

Data

sexta-feira. 10 dezembro 2021 10:05

Avaliar a velocidade de caminhada é uma forma rápida, fácil e acessível de identificar risco de incapacidade funcional em pessoas idosas, apontou pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A incapacidade funcional pode impedir uma vida independente, aumentar o risco de quedas, hospitalização e, até mesmo, morte. Sua detecção ainda é complexa, e foi a busca por facilitá-la e agilizá-la que motivou o estudo da UFSCar, em parceria com a University College London (UCL), do Reino Unido.

A incapacidade funcional diz respeito à dificuldade de executar tarefas cotidianas, desde atividades básicas – como tomar banho, comer e se vestir – até as instrumentais – tomar remédio, fazer compras, cuidar das finanças, dentre outras. Comumente, a identificação do risco de incapacidade funcional é associada à fragilidade, mas é fundamental registrar que não são sinônimos. A fragilidade é uma síndrome que compromete vários sistemas fisiológicos, sendo a lentidão da velocidade um de seus componentes. O diagnóstico clínico da fragilidade apresenta dificuldades, exigindo tempo e envolvendo alguns parâmetros específicos relacionados a cinco componentes: fraqueza muscular, baixo nível de atividade física, exaustão, perda de peso não intencional e lentidão da velocidade de caminhada.

Com o intuito de agilizar essa avaliação, os pesquisadores vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar e à UCL compararam a fragilidade como um todo a cada um de seus componentes, a fim de verificar qual componente melhor discriminaria o processo de incapacidade.

O estudo mostrou a lentidão da velocidade de caminhada – avaliada pelo tempo para percorrer uma distância determinada – como melhor componente para discriminar o risco de incidência de incapacidade em ambos os sexos, em vez da avaliação da fragilidade como um todo.

Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Journal of Cachexia Sarcopenia and Muscle (JCSM).

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da UFSCar.

Fonte: Adriana Arruda, UFSCar.

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