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INCT desenvolve novos sensores para diagnóstico da COVID-19

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Teranóstica e Nanobiotecnologia (INCT TeraNano), localizado na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), trabalha no desenvolvimento de dois tipos de sensores para diagnóstico da Covid-19. A iniciativa faz parte da Rede Vírus MCTIC, iniciativa promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para ajudar no enfrentamento da pandemia.

O primeiro tipo de sensor, que deve ficar pronto nos próximos 20 dias, é o fotônico. O diretor do INCT TeraNano, professor Dr. Luiz Ricardo Goulart, explica que é uma tecnologia a laser que fragmenta a saliva em grupos químicos e possibilita o diagnóstico da Covid-19. O teste é feito por meio de um aparelho com um detector, que não precisa de reagente. O processamento do diagnóstico é feito por meio de inteligência artificial e o resultado fica pronto em menos de 1 minuto.

O aparelho com o sensor fotônico poderá ser adquirido por laboratórios e ambulatórios para realizar exames da Covid-19. Cada equipamento consegue processar entre 400 e 500 resultados por dia. O aparelho deverá custar em torno de R$ 90 mil e cada exame, cerca de R$ 40.

“Hoje não existe um diagnóstico da Covid-19 tão rápido quanto este”, reforça o Dr. Luiz Goulart. Segundo ele, a agilidade no resultado do exame permite melhorar o tratamento e o isolamento em larga escala dos pacientes testados, em caso de resultado positivo para a doença.

O diretor do instituto revela que o equipamento utilizado para realizar os exames é importado, mas toda a parte de inteligência artificial desenvolvida para oferecer o diagnóstico com rapidez foi desenvolvida pelo INCT TeraNano. “A partir de um aparelho que já existe, nós fizemos uma engenharia, com um protocolo e um algoritmo matemático, que nos permite dar o diagnóstico com muita rapidez”, afirma o Dr. Luiz Ricardo Goulart.

O segundo protótipo em desenvolvimento pelo INCT TeraNano é de um sensor eletroquímico portátil, semelhante a um pen drive, que é conectado ao smartphone. Esse pen drive conta com um microchip, onde gotas de saliva são depositadas. Para cada paciente testado, é usado um novo microchip. O diagnóstico sai em cerca de 1 minuto. O custo de cada exame deverá variar em cerca de R$ 50 a R$ 100,00.

Acesse a notícia completa na página do MCTIC.

Fonte: ASCOM, MCTIC.

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