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Fratura por fragilidade: palestra de geriatra da Unesp em Oxford
A médica geriatra Dra. Adriana Braga de Castro Machado, vinculada ao Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP), e responsável pelo ambulatório de fratura por fragilidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), esteve na Universidade de Oxford, Inglaterra, apresentado uma palestra sobre o panorama das fraturas por fragilidade no Brasil e América Latina.
De acordo com a Dra. Adriana, a fratura por fragilidade, que acomete especialmente a população idosa, ganha destaque especial, pois trata-se de condição que compromete de maneira importante a independência, o bem-estar e a vida de muitos idosos. “No entanto, temos trabalhado em estratégias que minimizam o caráter catastrófico de um idoso com fratura, em especial a fratura de fêmur”, explica.
“As discussões durante o 8º Fragility Fracture Network Global Congress – University of Oxford – Agosto 2019 – foram muito proveitosas, com troca de experiência com representantes de 38 países”, salienta Dra. Adriana.
Ambulatório de Fratura por Fragilidade do HCFMB
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) foi pioneiro no Brasil ao criar seu Ambulatório de Fratura por Fragilidade. A finalidade do serviço é promover a prevenção secundária, ou seja, prevenir a ocorrência de novas fraturas, “pois sabemos que potencialmente cerca de um quarto das fraturas podem ser evitadas. Nosso modelo de serviço baseia-se no Fracture Liaison Service (FLS), cujo conceito nasceu nos anos 1980 e culminou com a publicação de McLellan, em 1999, que usou pela primeira vez esta sigla. O FLS captura o paciente fraturado (proveniente do hospital, ambulatório, radiologia ou emergência) e, de acordo com a demanda e recursos de cada serviço, realiza avaliação de fatores de risco, causas e tratamento da osteoporose, avaliação do risco de quedas com encaminhamento para unidades de reabilitação quando possível e monitorização do tratamento. Várias pesquisas comprovam o ótimo custo-benefício desta abordagem, com redução na incidência de refratura, dependência e mortalidade”, conclui a Dra. Adriana.
Acesse a notícia completa na página da Unesp de Botucatu.
Fonte: NCIM, HCFMB. Imagem: Divulgação.
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