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Estudo avalia melhora da dor na lombar com uso de ventosaterapia
A busca por tratamento de dores na região lombar resultou em um amplo estudo científico, executado por vários pesquisadores, entre eles o Dr. Marcelo Cardoso, pós-graduado em Ciências da Reabilitação pela Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Facisa/UFRN), onde também é professor. A pesquisa, publicada na revista científica Journal of Physiotherapy, investiga o papel da ventosaterapia no alívio das dores de pacientes com dor lombar crônica e inespecífica, associada a várias possíveis causas.
Para compreender a efetividade do tratamento por meio da ventosaterapia, a equipe responsável pelo trabalho comparou o efeito da aplicação dos copos “comuns” de ventosaterapia com copos com furos de aproximadamente 2mm de diâmetro — estes últimos não deixam a pele roxa, marca característica do método convencional da ventosaterapia. Este método é pioneiro no estudo das dores na lombar.
Os resultados mostram uma possível melhora nos sintomas da dor crônica na região lombar (não específica). Todavia, os pesquisadores atentam para a necessidade de propor mais estudos para análise da aplicação da terapia na parte inferior da coluna.
Os efeitos analisados evidenciam uma melhora nos índices abordados em um questionário, feito para os 90 participantes do estudo, que tinham dor na região lombar. Os números da pesquisa apontam que houve uma diminuição na intensidade da dor, funções físicas (levantar, andar, ficar de pé, vida sexual, entre outras atividades), melhora na mobilidade funcional e até uma leve diminuição de sintomas psicológicos associados à dor na lombar, que serviu de objeto de pesquisa.
O caráter exploratório que o assunto da pesquisa aborda mostra que é necessário haver um cruzamento de conhecimentos mais aprofundados sobre a temática. “A partir do resultado do estudo, os fisioterapeutas devem repensar sobre o uso da ventosa para tratar pacientes com dor lombares crônica inespecífica”, avaliou o Dr. Marcelo Cardoso.
A equipe que realizou a pesquisa afirmou existir a pretensão de desenvolver mais pesquisas sobre o uso de ventosas no tratamento de outras doenças musculares. “O grupo pretende desenvolver mais pesquisas na área, associando a ventosa a outros tratamentos padrão nas doenças musculoesqueléticas para verificar se os efeitos da ventosa adicionam benefícios aos tratamentos preconizados pela literatura”, adiantou o professor da Facisa/UFRN.
Acesse o artigo científico completo (em inglês).
Acesse a notícia completa na página da UFRN.
Fonte: Jefferson Tafarel, Agecom/UFRN.
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