Destaque

Especialista do Hospital das Clínicas da UFPE comenta sobre a importância do diagnóstico precoce da hanseníase

Fonte

UFPE | Universidade Federal de Pernambuco

Data

sábado. 30 janeiro 2021 15:15

No último domingo do mês de janeiro é comemorado o Dia Mundial contra a Hanseníase e o dia 31 de janeiro é o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase, data instituída pela Lei nº 12.135/2.009. O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE/Ebserh), em mais um ano apoia a campanha Janeiro Roxo que tem como objetivo principal o combate e a prevenção da hanseníase, doença infecciosa crônica, transmissível e curável que causa, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos. O HC-UFPE/Ebserh possui ambulatório especializado para diagnosticar e tratar as intercorrências relacionadas à doença, inclusive o diagnóstico precoce, que é fundamental para a cura.

Os sintomas da hanseníase incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. Pode acometer apenas os nervos e levar a deformidades como o surgimento de caroços, pé caído e mãos em garra.

“A prevenção é essencial e acontece através do diagnóstico precoce, tratamento, educação sanitária e vacinação. Por isso, a importância de haver um mês dedicado ao combate à hanseníase: o Janeiro Roxo é um alerta para que as pessoas que estejam com sintomas parecidos procurem o serviço médico com urgência” afirmou a chefe do Serviço de Dermatologia do HC, Dra. Fátima Brito.

O HC-UFPE/Ebserh atende pacientes portadores de hanseníase todos os dias por meio de uma equipe de residentes e profissionais preparados para diagnosticar a doença, através de exames. Após o diagnóstico ser confirmado, o papel do HC é enviar o paciente para a unidade de saúde mais próxima do paciente para que ele seja tratado de maneira viável e rápida.

A Dra. Fátima afirmou ainda que “outro papel importante realizado pelo hospital-escola é o atendimento às intercorrências, pois alguns pacientes desenvolvem reações à droga utilizada no tratamento e até mesmo a própria hanseníase em um processo chamado quadros reacionais, que deve ser tratado com o uso de medicamentos imunossupressores sob supervisão de um especialista para evitar agressões ao organismo”.

O tratamento para todas as formas da doença de Hansen, estabelecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde), ocorre com a manipulação de três drogas: dapsona, rifampicina e clofazimina e dura cerca de seis meses, podendo ser prolongado a critério médico.

Acesse a notícia completa na página da UFPE.

Fonte: Ascom, UFPE.

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