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Escoliose em adolescentes: pesquisadoras alertam para importância do diagnóstico precoce e tratamento conservador
A Escoliose Idiopática do Adolescente (EIA) é uma deformidade da coluna vertebral e do tronco que afeta crianças e adolescentes aparentemente saudáveis, sendo a maioria meninas. A doença pode progredir durante os rápidos períodos de crescimento e atinge entre 2% e 4% da população.
O principal aliado do tratamento para a EIA é o diagnóstico, pois mais de 99% dos casos, quando detectados precocemente, têm a deformidade estabilizada por meio de tratamento conservador (não cirúrgico) específico para a doença. No entanto, no Brasil, o diagnóstico tardio e a não realização de tratamento conservador adequado têm levado um grande contingente de adolescentes à cirurgia, uma intervenção altamente complexa e com riscos.
Mas quais são os fatores que têm impedido o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da doença no país? Em entrevista ao Informe da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP Fiocruz), a Dra. Carla de Andrade e a Dra. Maria Lúcia Cardoso, pesquisadoras da ENSP, respondem a essa pergunta. Elas lideram um projeto de pesquisa que tem como tema o Tratamento de pessoas com escoliose idiopática do adolescente no Brasil e os desafios à integralidade do cuidado.
Na entrevista, elas também falam sobre os objetivos e resultados esperados do estudo, que foi selecionado pelo Edital de Pesquisa 2021, lançado pela ENSP Fiocruz, por meio da Vice-direção de Pesquisa e Inovação, no âmbito do Programa de Fomento ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico Aplicado à Saúde Pública.
Acesse a entrevista completa na página da Fiocruz.
Fonte: Informe ENSP/Fiocruz.
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