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Chamada do MCTI e CNPq disponibiliza R$ 7,5 milhões para estudos sobre transtornos psiquiátricos na população brasileira
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram chamada pública para promover a criação de uma Rede Brasileira de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D &I) em Saúde Mental. A chamada prevê investimentos de R$ 7,5 milhões em projetos de pesquisa de abrangência nacional. As propostas podem ser apresentadas até 28 de setembro.
“O MCTI está preocupado em trazer ciência sobre essa questão de saúde mental. A gente tem ouvido muitos comentários sobre pessoas que, depois da COVID, ficaram abaladas pelo isolamento e por outros aspectos. Queremos criar uma rede de pessoas para analisar essa situação e, depois disso, vamos abrir chamadas mais amplas que possam trazer soluções para esses problemas”, explicou a Dra. Marcia Barbosa, secretária de Políticas e Programas estratégicos do MCTI.
Os projetos deverão ser inseridos na linha temática Detecção da Prevalência e Incidência de Transtornos Psiquiátricos na População Universitária Brasileira e sua Comparação com a População Brasileira. A expectativa é que as propostas sejam focadas na determinação da ocorrência dos seguintes transtornos:
- transtornos de humor;
- transtorno de estresse pós-traumático;
- transtornos de ansiedade;
- autismo;
- esquizofrenia; e
- transtorno por uso de substâncias.
As propostas deverão ser em rede de pesquisa e ter um recorte que abranja o sistema de universidades públicas brasileiras, avaliando as prevalências e incidências desses transtornos entre alunos, professores e funcionários dessas instituições de ensino superior. As propostas também deverão realizar estudos abrangentes para detectar a prevalência e incidência de transtornos psiquiátricos na população brasileira.
A chamada pública também prevê a realização de ações de educação, popularização e divulgação científica sobre saúde mental para diferentes tipos de público, alcançando amplos setores da sociedade, em articulação com especialistas, grupos e instituições que atuam nas áreas de educação formal e não formal. Os locais de realização das ações educativas podem abranger escolas, núcleos de extensão, museus, centros de ciências, zoológicos, jardins botânicos, aquários, centros de visitantes de unidades de conservação e organizações não governamentais.
A instituição de execução do projeto deverá estar cadastrada no Diretório de Instituições do CNPq, devendo ser uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT). A instituição de execução do projeto é aquela com a qual o proponente deve apresentar vínculo. O valor total de R$ 7.5 milhões será dividido entre custeio (R$ 4 milhões) e bolsas (R$ 3,5 milhões).
Acesse a notícia completa na página do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Fonte: MCTI.
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