Notícia

Combinação de características físicas pode estar associada ao aumento do risco de melanoma

Exames regulares em quem tem muitas pintas grandes no corpo pode auxiliar detecção precoce de melanoma

Divulgação

Fonte

Universidade de Queensland

Data

segunda-feira, 4 março 2019 10:30

Áreas

Medicina. Dermatologia. Genética.

O risco de desenvolver melanoma é significativamente maior em pessoas que têm cabelos ruivos e mais de 20 grandes pintas na pele, descobriram pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália. As pessoas com esses traços físicos têm 25% de chance de desenvolver a doença durante a vida.

O estudo também mostrou que pessoas sem cabelo ruivo, mas portadoras do gene variante do cabelo ruivo, enfrentam um aumento do risco de melanoma se tiverem um alto número de pintas na pele. O professor Dr. Rick Sturm disse que o estudo investigou a possível correlação entre os fatores de risco estabelecidos para o melanoma.: “Independentemente, ter cabelos ruivos e muitas pintas grandes com mais de 5 milímetros de diâmetro são fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento do melanoma”.

“As pessoas com cabelos ruivos apresentam um risco duas a quatro vezes maior, enquanto aquelas com muitas pintas grandes têm cinco vezes mais chances de desenvolver melanoma do que a população em geral. Mas junte os dois fatores de risco e o risco de desenvolver melanoma não é simplesmente adicionado, mas multiplicado”, afirma o especialista. Pessoas nascidas em Queensland têm o maior fator de risco no mundo para o desenvolvimento de melanoma: um em cada 16 homens e uma em cada 24 mulheres são afetados.

O Dr. Sturm disse que pessoas com grande quantidade de pintas no corpo devem ter exames regulares da pele, pois podem não saber que também possuem o gene para cabelos ruivos. “Há a necessidade de aumentar a conscientização sobre o risco aumentado de desenvolver melanoma para aqueles que têm muitas pintas.  Ao manter um olhar mais atento sobre quaisquer alterações na pele nesses indivíduos de alto risco, podemos melhorar as chances de detecção precoce de melanoma”.

O estudo investigou 1.200 pacientes, dos quais 50% tiveram melanoma. Os resultados foram publicados na revista científica British Journal of Dermatology.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia na página da Universidade de Queensland (em inglês).

Fonte: Universidade de Queensland. Imagem: Divulgação.

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