Notícia

Cirurgia com terapia genética pode evitar progressão da degeneração macular relacionada à idade

Pesquisadores da Universidade de  Oxford realizaram a primeira operação com terapia genética do mundo para combater a causa da degeneração macular relacionada à idade

Divulgação

Fonte

Universidade de Oxford

Data

segunda-feira, 25 fevereiro 2019 15:40

Áreas

Medicina. Cirurgia. Genética. Oftalmologia.

Pesquisadores da Universidade de Oxford realizaram a primeira cirurgia com terapia genética do mundo para combater a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), a causa mais comum de perda de visão no Reino Unido, afetando mais de 600.000 pessoas. O procedimento foi realizado no Hospital John Radcliffe pelo Dr. Robert MacLaren, professor de Oftalmologia da Universidade de Oxford, no Reino Unido, com o apoio do Centro de Pesquisa Biomédica de Oxford, em um estudo clínico patrocinado pela Gyroscope Therapeutics, uma empresa de biotecnologia britânica que desenvolve terapias genéticas para o tratamento de doenças oculares.

O professor MacLaren diz: “A DMRI é a causa número um de cegueira intratável no mundo desenvolvido. Um tratamento genético administrado precocemente para preservar a visão em pacientes que, de outra forma, perderiam a visão seria um tremendo avanço e certamente algo que espero ver em um futuro próximo ”. A DMRI consiste em uma deterioração lenta das células da mácula. Afeta a parte central da visão de um paciente com lacunas ou “manchas”, dificultando atividades cotidianas como ler e reconhecer rostos.

Se bem-sucedido, o tratamento poderia ter um impacto benéfico na qualidade de vida dos pacientes e em sua capacidade de se manterem independentes.

A operação envolve separar a retina e injetar uma solução contendo um vírus por baixo. O vírus contém uma sequência de DNA modificada, que infecta as células, chamada de epitélio pigmentar da retina e corrige um defeito genético que causa a DMRI. Idealmente, se bem-sucedida, a terapia genética só precisaria ser realizada uma vez, pois os efeitos seriam duradouros.

O professor MacLaren explica: “Estamos aproveitando o poder do vírus, um organismo que ocorre naturalmente, para entregar o DNA nas células do paciente. Quando o vírus se abre dentro da célula da retina, ele libera o DNA do gene que clonamos, e a célula começa a produzir uma proteína que achamos que pode modificar a doença, corrigindo o desequilíbrio da inflamação”.

O objetivo da terapia é interromper o progresso da doença e preservar a visão que os pacientes ainda têm. Se for bem-sucedida, espera-se que a terapia genética possa ser usada no futuro em pacientes com DMRI precoce e assim interromper a doença antes que sua visão comece a se deteriorar.

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Oxford (em inglês).

Fonte: Universidade de Oxford. Imagem: Divulgação.

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