Notícia
Atividade sexual não aumenta o risco de infarto do miocárdio
Pesquisa recente publicada na revista do Colégio Americano de Cardiologia utilizou estudo de Coorte prospectivo com mais de 500 adultos
Fonte
Journal of the American College of Cardiology
Data
segunda-feira, 30 novembro 2015 18:30
Áreas
Cardiologia.
A síndrome coronariana aguda (SCA) é a principal causa de internação e mortalidade no mundo. No Brasil não existem dados precisos sobre o número verdadeiro de pessoas que são acometidos pela SCA. Entre as manifestações clínicas mais comuns da SCA, destacam-se a angina e o infarto do miocárdio. Os fatores de risco mais comuns associados à SCA são: história familiar, sedentarismo, obesidade, alimentação inadequada, estresse relacionado ao trabalho e dislipidemia. Alguns estudos sugerem que a atividade sexual e medicamentos utilizados nessa área possam aumentar o risco de infarto.
Um estudo publicado na edição de setembro do Journal of the American College of Cardiology, (Vol. 66(13):1516-1517) pelo professor Dietrich Rothenbacher e colaboradores do Instituto de Epidemiologia e Biometria Médica da Universidade de Ulm, na Alemanha, realizaram um estudo de Coorte prospectivo no qual foram avaliados 536 adultos com idade entre 30 e 70 anos (média de 57 anos), sendo 85,8% homens que foram agrupados em um programa de reabilitação após um evento coronariano. Um questionário foi preenchido pelos participantes do estudo, com perguntas relacionadas à periodicidade de atividade sexual antes do infarto. Os resultados obtidos dentro de 12 meses demonstraram que 55% tinham atividade sexual mais de uma vez por semana, 25,4% menos de uma vez por semana, 4,7% menos de uma vez por mês e 14,9% não tinham nenhuma atividade sexual. Desse montante, mais de 78 % retratavam atividade sexual com mais de 24 horas antes da ocorrência do infarto. Os autores concluíram que é improvável que a atividade sexual seja o fator desencadeante do evento coronariano. Informações relacionadas a esse fator devem ser esclarecidas e abordadas durante a consulta médica.
Fonte: Journal of the American College of Cardiology.
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