Notícia

Rio Grande do Sul poderá abrigar polo de engenharia biomédica

Proposta é reproduzir no Brasil o “Medical Valley” da Alemanha

Karine Viana, Palácio Piratini, RS

Fonte

Governo do Rio Grande do Sul

Data

segunda-feira, 18 maio 2015 19:25

Áreas

Inovação Tecnológica.

Uma comitiva formada por pesquisadores alemães e brasileiros foi recebida pelo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, no último dia 13 de maio, no Palácio Piratini. Liderados pelo diretor do Instituto Central de Engenharia Biomédica da Alemanha (ZIMT) e do Medical Valley (cluster da saúde), Tobias Zobel, o grupo tem como objetivo estimular o surgimento de um polo tecnológico para engenharia aplicada à medicina, no Vale do Sinos, que será o maior do país.

“Queremos aplicar aqui um cluster similar ao Medical Valley”, explicou Zobel, ao detalhar para o governador o projeto previsto para o Parque Tecnológico de São Leopoldo – Tecnosinos. “A intenção é unir academia, indústria, governo e rede de saúde, nos moldes do modelo europeu, instalado em Nuremberg, Região da Bavária”, completou.

De acordo com Tobias Zobel, os principais hospitais gaúchos aplicam até R$ 2 bilhões em tecnologia. No caso de concretizar a parceria para o “Vale da Saúde”, em São Leopoldo, os recursos ficariam no Estado.

“É uma oportunidade que o Rio Grande do Sul não pode desprezar. Queremos formalizar um eixo de cooperação nesta área de interesse ao Estado“, disse o governador. O passo seguinte é buscar parcerias para viabilizar o projeto.

A internacionalização do Vale da Saúde está sendo desenvolvida e implementada pelo governo alemão em três países: Brasil, China e Estados Unidos. A criação do Vale na região gaúcha e a vinda de empresas ligadas à saúde também vão ao encontro dos objetivos da Unisinos, uma vez que a universidade busca desenvolver e investir cada vez mais nessa área.

Clusters são grupos de empresas específicas – geralmente pequenas e médias empresas (MPEs) – e outros atores de suporte relacionados, que cooperam juntos em um local específico. Ao trabalhar juntas, as MPEs podem ser mais inovadoras, criar mais empregos e acelerar o acesso de pacientes a novos produtos, do que se elas trabalhassem sozinhas.

Veja o vídeo sobre a proposta.

Fonte: Ana Maria Bessil, Palácio Piratini. Imagem: Karine Viana, Palácio Piratini.

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